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Capital

Manhã é de "entra e sai" na casa do empresário João Amorim

Com nova ordem de prisão, a casa do empresário João Amorim tem um fim de manhã movimentado

Aline dos Santos e Bruna Kaspary | 08/05/2018 11:44
Deputada Antonieta Amorim (MDB) foi à casa do irmão nesta terça-feira. (Foto: Saul Schramm)
Deputada Antonieta Amorim (MDB) foi à casa do irmão nesta terça-feira. (Foto: Saul Schramm)

Com nova ordem de prisão, a casa do empresário João Amorim, em Campo Grande, tem um fim de manhã movimentado nesta terça-feira (dia 8). Por volta de 11h30, ele saiu dirigindo um carro. Na sequência, chegou a deputada estadual Antonieta Amorim (MDB), irmão do empresário. O imóvel fica no Jardim Bela Vista.

Dono da Proteco Construções, Amorim é alvo desde 2015 da operação Lama Asfáltica, realizada pela PF (Polícia Federal) sobre desvio de dinheiro público. A primeira prisão veio em maio de 2016, quando foi deflagrada a fase Fazendas de Lama. Desde então, há uma sucessão de prisões, decretadas pela 3ª Vara de Campo Grande, e habeas corpus, com origem no STF (Supremo Tribunal Federal) e, principalmente, no TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região).

No mês de março, em mais um capítulo do prende e solta, o STF decidiu cassar o habeas corpus, validando a prisão determinada em maio de 2016. Na ocasião, o ministro Alexandre de Moraes apontou que Amorim é peça importante de uma ação criminosa organizada.

“Com influência no âmbito da Administração Pública e integrada por servidores públicos, que
movimentou significativa quantia de dinheiro supostamente obtida do erário e cujo esquema apenas foi devidamente esquadrinhado após a autorização judicial de medidas constritivas como interceptação telefônica e mandados de busca e apreensão”, afirmou Moraes.

Contudo, a prisão teve fôlego curto e dias depois o TRF mandou soltar Amorim, Edson Giroto e mais seis pessoas. Inconformada, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com um reclamação no STF.

Ela alegou que a decisão do Tribunal Regional Federal foi “desrespeitosa” em sua autoridade. A procuradora pediu o retorno à prisão de Giroto, Amorim, Elza Cristina Araújo dos Santos, Flávio Henrique Garcia Schrocchio, Raquel Rosana Giroto, Ana Paula Amorim, Wilson Roberto Mariano e Mariane Mariano de Oliveira.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, o STF determinou a nova prisão. A PF está com os mandados, mas há possibilidade de que eles se entreguem, de forma semelhante à prisão ocorrida no mês de março.

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