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Capital

Mesmo após recomendação, parques continuam abertos em Campo Grande

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, ainda nesta manhã deve sair decreto de urgência, em edição extra do Diário Oficial

Viviane Oliveira e Clayton Neves | 19/03/2020 11:35
Mesmo após recomendação, parques continuam abertos em Campo Grande
Wiliam Beal caminhando pela manhã na Praça Belmar Fidalgo (Foto: Henrique Kawaminami)

Os parques municipais e estaduais de Campo Grande continuam abertos em Campo Grande. Ontem (18), a Prefeitura decretou emergência na saúde pública e recomendou o fechamento, por 15 dias, de shopping centers, academias de ginásticas e de todos os parques de lazer para não propagar o coronavírus (COVID-19).

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, ainda nesta manhã deve sair decreto de urgência, em edição extra do Diário Oficial, determinando o fechamento dos parques. Indagada, a assessoria de imprensa do governo do Estado informou que por enquanto, os parques estaduais, também estão abertos.

Porém, em razão da recomendação do prefeito feita ontem (17), a decisão do governo será anunciada às 16h desta quinta-feira (19), quando Reinaldo Azambuja (PSDB) deve decretar estado de calamidade.

Na terça-feira (17), a Prefeitura publicou portaria no Diário Oficial de Campo Grande, suspendendo por 20 dias corridos todas as atividades sistemáticas ou eventuais de esporte, recreação e lazer realizadas nos diversos equipamentos esportivos sob a gestão da Funesp (Fundação Municipal de Esportes).

Prefeitura - Ontem (18), a Prefeitura de Campo Grande decretou emergência na saúde pública e recomendou o fechamento, por 15 dias, de shopping centers, academias de ginástica, de todos os parques de lazer e restrição de 30% no horário de atendimento de bares e restaurantes.

O documento também evita a realização de eventos com mais de 50 pessoas em estabelecimentos privados. São citados igrejas, cinemas, museus, teatros, bibliotecas e centros culturais. Também está vedada a expedição de novos alvarás de autorização para eventos públicos e temporários e os já emitidos deverão ser revogados.

Caminhado na Praça Belmar Fidalgo, o médico Wiliam Beal, 29 anos, acredita que os parques não deveriam ser fechados, pois não há aglomeração no local. “Estou aqui porque a academia fechou. Se o parque fechar também, vou ter que caminhar na rua mesmo”, disse. Mesmo aberto, o movimento era fraco no parque.

O vendedor de água de coco Marco Antônio dos santos, 42 anos, que trabalha há 22 anos em frente ao Belmar, deverá continuar com as vendas para atender quem passar pelo entorno. “Vamos sentir no bolso. As vendas já caíram em 60%”, lamentou.

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