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Capital

Metade das 22 notificações do zika vírus na Capital é de Anhandui

Flávio Paes | 03/12/2015 20:04

Diante do quadro que já é considerado de epidemia de dengue, Campo Grande enfrenta o risco de um surto de zika vírus, doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Cláudia Calderan foram detectados 22 casos de pacientes com suspeita de terem contraído o zika vírus, sendo que metade, 11, foram registrados em Anhandui, distrito distante 50 quilômetros do Centro da cidade.

"Já estamos investigando esses casos em Anhanduí. É um local onde há passagem de muitas pessoas. Esta é uma informação que pode ser a causa do aparecimento do zika. Estamos trabalhando para detectar o problema”.
O vírus zikv não é transmitido de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o vírus durante toda a vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.

O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias. Uma vez que o indivíduo é picado, demora no geral de 3 a 12 dias para o Zika vírus causar sintomas.

Dengue - De acordo com levantamentos da Secretaria Municipal de Saúde, durante este ano foram notificados na Capital 7.206 casos suspeitos de dengue, sendo 881 no mês de novembro e três mortes. São considerados casos de suspeitas de dengue quando o paciente apresenta quadro clinico com dor de cabeça, febre e pele avermelhada. Com esses sintomas, o médico encaminha o paciente para exames.

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