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Capital

Moradora denuncia protesto após ladrão ser morto pela polícia

Viviane Oliveira | 18/01/2016 12:35
Batalhão de choque esteve ontem no bairro para acabar com a algazarra. (Foto: Direto das ruas)
Batalhão de choque esteve ontem no bairro para acabar com a algazarra. (Foto: Direto das ruas)
Os moradores reforçam cadeados temendo ser assaltados. (Foto: Marcos Ermínio)
Os moradores reforçam cadeados temendo ser assaltados. (Foto: Marcos Ermínio)

Uma moradora de 40 anos, do Bairro Pioneira, entrou em contato com a redação relatando que, na tarde de domingo (17), cerca de 50 homens em motocicletas fizeram protesto por causa da morte de José Augusto Santos Cordeiro, 27 anos, na madrugada de sábado (16). Ele morreu durante trocas de tiros com policiais do Batalhão de Choque após o roubo de uma caminhonete na Vila Carlota.

A moradora, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que o protesto começou na Rua Luiz Pereira, em frente à casa em que o rapaz morava, e se estendeu para outras vias do bairro. “Eles estavam fazendo algazarra, buzinando e gritando. O comentário era de que se tratava de protesto por causa do rapaz morto no sábado”, afirma.

Segundo ela, a polícia foi acionada e dispersou os baderneiros. Hoje o Campo Grande News esteve no bairro, mas ninguém confirmou o protesto.

Porém, os moradores reclamaram da falta de segurança na região. O comerciante Arnaldo Getro Machado, 50 anos, mora e tem uma mercearia há 11 anos na Rua Ana Luíza de Souza. Ele conta que já foi assaltado 7 vezes e até perdeu o medo. “Deveria ter um posto policial aqui para diminuir a quantidade de roubos e furtos. Todo ano a gente ouve falar que o efetivo da PM aumentou, mas só na região central”, reclama.

O comerciante Elias Sales, 41 anos, mora há 7 anos no bairro e toma alguns cuidados para evitar assaltos na padaria dele. “Eu nunca fui assaltado aqui, mas a gente fecha as portas antes de escurecer”, justifica. O estabelecimento dele fica próximo à praça, conhecida por ser ponto de usuários de droga. Segundo ele, tem clientes que já deixou de frequentar o espaço com medo de assaltos. O problema é na parte da noite, afirma Clenir da Silva, 38 anos, dona de uma loja de roupas.

O major do Batalhão de Choque, Marcus Pollet, confirmou a informação de que equipes do Choque e do Batalhão de Trânsito foram ao local, mas nega que a aglomeração se tratava de protesto. Ele disse ainda que os moradores entraram em contato com a polícia, porque vários motociclistas estavam empinando as motocicletas nas ruas.

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