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Capital

Moradores do Guanandi esperam providências para liberarem Norte-Sul

Marcio Breda e Nadyenka Castro | 10/01/2011 11:56
Foto: João Garrigó
Foto: João Garrigó

Ao bloquearem pela terceira vez a Avenida Ernesto Geisel (Norte-Sul) na altura do cruzamento com a Manoel da Costa Lima, moradores do bairro Guanandi garantem que só liberam a pista quando tiverem garantias da prefeitura de investimentos contra enchentes no local.

De acordo com Clodoaldo Dias, presidente da Associação de Moradores do Guanandi, cerca de mil pessoas, das 21 mil que vivem na região, sofrem toda vez que chove mais forte. São famílias que moram no Oriboca, parte mais baixa do bairro.

“Toda vez que chove mais forte as famílias passam por isso. Há 3 anos haviam aqui 5 saídas de águas pluviais que foram substituídas por apenas uma. Apesar de ser maior, Lea não dá conta de escoar a água que se acumula na parte baixa”, explica Clodoaldo.

Segundo o presidente da Associação de Moradores do Guanandi, como o bairro não possui rede de coleta de esgoto, a água enche as fossas, que transbordam, causando risco de contaminação com doenças.

O sofrimento com as inundações para a dona de casa Maria Rodrigues dos Santos é mais longo. Moradora da parte baixa, Maria afirma que as inundações acontecem há 8 anos. Desde então móveis deixaram de ser um sonho.

“Já não tenho mais guarda roupas. Não adianta comprar. Quando chove eu perco tudo. É uma situação muito triste e já faz tempo que isso acontece”, lamenta a dona de casa.

A pista que faz o sentido centro bairro na Avenida Ernesto Geisel está fechada desde às 11 horas com galhos de arvores, cadeiras e arames. Policiais militares e agentes da Agetran estão na esquina da Manoel da Costa Lima, próxima ao bloqueio, para orientarem motoristas a fazerem retorno ou mudar o trajeto.

Foto: João Garrigó
Foto: João Garrigó
Policiais militares acompanham o protesto. Foto: João Garrigó
Policiais militares acompanham o protesto. Foto: João Garrigó
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