Morre Geraldo Gonçalves, ex-presidente da ACP, aos 76 anos
Educador liderou o sindicato por uma década e foi referência na luta por valorização do magistério

O professor Geraldo Alves Gonçalves, ex-presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), morreu nesta segunda-feira (27), em Campo Grande. A causa da morte não foi divulgada à imprensa. Ele tinha 76 anos e deixou uma trajetória marcada pela defesa da educação pública e dos direitos dos professores.
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Geraldo atuou por cerca de 20 anos na rede estadual de ensino, onde fez da sala de aula o espaço central de sua vida profissional. À frente da ACP por dez anos consecutivos, conduziu mobilizações salariais, buscou melhores condições de trabalho e manteve diálogo constante com o poder público e a categoria.
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Durante sua gestão, o sindicato ampliou a representatividade entre os profissionais da educação e reforçou a defesa da carreira docente. Ex-colegas o descrevem como um líder conciliador, firme nas negociações e atento às demandas dos professores.
A ACP destacou, em nota de pesar, que o ex-presidente “soube unir, pela palavra simples e pelo gesto acolhedor, os trabalhadores da educação”. O texto também relembra que Geraldo deixa como legado “a convicção de que ninguém solta a mão de ninguém quando o assunto é a escola pública”.
O professor nasceu em 22 de janeiro de 1949 e faleceu em 27 de outubro de 2025. A entidade encerrou a nota afirmando que sua memória permanecerá como exemplo de compromisso com a educação pública, a carreira docente e a dignidade de quem ensina.
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