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Capital

Morte de PM é apurada em segredo e tem traços de pistolagem da fronteira

Ilson Martins de Figueiredo, de 62 anos, foi executado com tiros de fuzil AK-47 após perseguição; crime aconteceu na segunda-feira (11)

Anahi Zurutuza e Bruna Kaspary | 15/06/2018 14:29
Plaquinhas amarelas colocadas pela perícia no chão marcam locais onde projéteis foram parar (Foto: Saul Schramm)
Plaquinhas amarelas colocadas pela perícia no chão marcam locais onde projéteis foram parar (Foto: Saul Schramm)

A investigação sobre a execução do subtenente Ilson Martins de Figueiredo, de 62 anos, corre em “sigilo máximo”, segundo o delegado titular da DEH (Delegacia Especializada em Homicídio), Márcio Shiro Obara. O delegado responsável pelo inquérito preferiu não comentar nem qual a linha de investigação está seguindo e se já tem suspeito.

O Campo Grande News apurou, entretanto, um detalhe: investigadores estão em busca de pistoleiros contratados na fronteira.

“As características são as mesmas” das execuções nas cidades brasileiras e paraguaias da faixa fronteiriça. O comentário é de servidores que trabalha na investigação.

Ele comentou que os fuzis AK-47 são muito utilizados por criminosos na execução de mortes encomendadas e ainda a forma como o PM foi abordado, por dois veículos em alta velocidade que depois o cercaram, é uma pecualiaridade dos assassinatos cometidos entre facções em “guerra” pelo controle do tráfico e/ou contrabando na fronteira.

Fuzilamento - Ilson Martins de Figueiredo que foi fuzilado nesta segunda-feira (11) em plena luz do dia. O crime, com características de um “filme de ação”, ocorreu por volta das 6h na Avenida Guaicurus, em Campo Grande.

A vítima seguia sentido bairro, quando foi interceptada pelos atiradores. Ele perdeu o controle da direção e derrubou o muro de um comércio. Ilson morreu na hora.

Ilson era o chefe da segurança da Assembleia Legislativa. O subtenente conduzia um Kia Sportage, de cor branca, que foi atingido por pelo menos 45 tiros de fuzil AK 47 e carabina 556.

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