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Capital

Motorista de ônibus fica na mira de faca por 20min e é agredido

Nadyenka Castro e Ricardo Campos Jr. | 11/03/2011 10:37

Bandido roubou dinheiro

Lesão causada pela agressão do bandido. (Foto: João Garrigó)
Lesão causada pela agressão do bandido. (Foto: João Garrigó)

Um motorista de ônibus de 37 anos estava no início da jornada de trabalho desta sexta-feira quando, por volta das 5h30min, na avenida Gry Marques, começava seus 20 minutos na mira de uma faca apontada por um bandido que pedia por dinheiro. Duas mulheres também foram refém do assaltante.

O motorista dirigia o veículo que faz a linha Centro-Oeste/Uirapuru e saiu do Terminal Guaicurus com três passageiros, que desceram ao longo do trajeto até a avenida Gury Marques, onde o bandido entrou.

Ao suspeitar do rapaz a vítima mandou uma mensagem de texto por celular para o telefone móvel do fiscal, que fica no terminal de transbordo, informando a situação, sendo que este, de acordo com o motorista, declarou que tinha avisado a Polícia Militar.

Logo após embarcar no coletivo, conta o trabalhador, o bandido apontou a faca à vítima e pediu dinheiro. Como a quantia era pouca porque era início da manhã, ele quis mais e então ficou com a arma apontada à cintura do motorista enquanto o mesmo seguia o trajeto normal, de forma que os passageiros que entrassem não viriam. “Ele disse: Não estou brincando não rapaz. Continua e fica queto”

Diversas pessoas entraram no ônibus, entre elas duas mulheres que também ficaram sob a mira da faca do assaltante. Como não havia pagamento em dinheiro, o bandido continuou com os reféns. “O pessoal foi só passando cartão [próprio para o transporte coletivo] e ele ficou”.

Na camiseta ficou registrada a violência. (Foto: João Garrigó)
Na camiseta ficou registrada a violência. (Foto: João Garrigó)

Vinte minutos depois, na avenida dos Cafezais, entrou no coletivo um grupo de homens e o ladrão desceu. Antes disso, ele desferiu um golpe no motorista que rasgou a camisa dele e fez um “arranhão” na cintura.

Abalado- Esta é a terceira vez que o trabalhador foi assaltado e ele não pensa em largar o volante do transporte coletivo urbano. “A gente depende disso. Tenho esposa, filho, casa e conta”,

O motorista disse que a situação o deixou bastante abalado e nervoso. “A gente fica abalado, não tem como não ficar. Eu pensei muito na minha família. No meu filho”.

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