Motorista feito refém por homem armado bate carro ao tentar escapar

Homem, de 32 anos, ficou por duas horas sob a mira de outro homem, que ainda não foi identificado, na noite deste domingo (7), em Campo Grande. O sequestro relâmpago aconteceu na Avenida Fábio Zahran e terminou no bairro Portal Caiobá. A vítima ainda foi agredida durante o tempo que ficou refém.

Segundo as informações, o motorista parou em um sinaleiro às 18h30 na Avenida Fábio Zahran, esquina com a Rua Pacífico Lopes Siqueira, na Vila Carvalho, quando um homem entrou em seu carro, dizendo estar armado e exigiu que a vítima dirigisse até o bairro Caiobá, senão iria matá-lo.

Ao chegar no bairro avistaram uma mulher, com três crianças, andando pela rua. O bandido ordenou que o motorista parasse o veículo, mas continuou no carro e começou a discutir com a mulher, que era chamada pelo autor como Mari e Mariana, segundo a vítima. De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher dizia ao autor que o pai dele estava o procurando, e chamava o homem de Ramailson o tempo todo.

Após a conversa, o autor ficou alterado, chamou a vítima de CV sem explicar o que significa, e passou a socar o motorista na região do rosto. O autor mandou o homem continuar dirigindo pois eles iriam até uma biqueira. A vítima começou a dirigir, mas não obedeceu a ordem de seguir reto e virou na Rua Cachoeira do Campo com Avenida Ludio Martins Coelho.

Neste momento o bandido começou a desviar o volante, a vítima continuou resistindo até o veículo bater em um poste de energia. O autor desceu do carro, pegou o celular, documento do veículo, documentos e cartões do motorista e fugiu do local. O final do sequestro relâmpago foi por volta das 20h30.

De acordo com a vítima, o homem era "moreno, aparência de cearense, barba rala, cabelos bem curtinhos, que não estava recém cortado e não era liso, possuía tatuagem no braço esquerdo acima do cotovelo e no antebraço direito, estava trajando camisa preta e rosa de listras e calça jeans, não tinha sotaque, estatura baixo porte físico médio", diz o boletim de ocorrência.

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima.