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Capital

Motoristas da Uber viram alvo de ladrões em motos durante a madrugada

Rafael Ribeiro | 10/03/2017 11:31
Wellington Dias, presidente da Associação dos Motoristas da Uber da capital (Foto: Marcos Ermínio)
Wellington Dias, presidente da Associação dos Motoristas da Uber da capital (Foto: Marcos Ermínio)

Bandidos armados e em motos vêm caçando uma nova onda de vítimas nas ruas de Campo Grande durante a madrugada: os motoristas da Uber.

No decorrer desta semana, foram ao menos três casos registrados, com duas tentativas de assaltos e um crime consumado.

O último caso aconteceu por volta das 3h30 desta sexta-feira (10). Uma motorista da Uber, de 53 anos, deixava passageiros no Amambai, região central, quando um motoqueiro parou ao seu lado e mostrou a arma, que parecia ser um revólver, sem nem tirar o capacete.


A motorista acelerou e, receoso pela movimentação ao redor, o bandido não disparou, mas bateu com o revólver na lataria, amassando-o. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central.


Em seu depoimento, a motorista evitou fazer associação do crime com o destino final dos passageiros. Mas os outros dois prestadores de serviço do aplicativo contaram versões diferentes, de que motoqueiros já os aguardavam no destino final, o que dá indícios de comparsas atuando em conjunto.

Alerta – A notícia de crimes contra motoristas da Uber surge em meio ao imbróglio da categoria com o prefeito Marquinhos Trad (PSD) sobre a regulamentação do serviço na capital.

Para Welligton Dias, presidente da Associação dos Motoristas da Uber, os motoristas precisam estar atentos e por isso algumas dicas de segurança são compartilhadas para evitar que os crimes contra motoristas da Uber se tornem uma epidemia.


“Basicamente a comunicação pela internet tem que ser a todos instante, relatando os caminhos e trajetos aos outros colegas, e denunciando usuários que eles desconfiem, achem que pode estar envolvido com algo”, destacou Dias.


Segundo ele, o plano da associação é se aproximar dos órgãos de segurança para ter comunicação instantânea de crimes ocorridos. “A gente confia muito na Polícia Militar”, apontou.

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