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Capital

Movimento é baixo em estacionamentos do Centro da cidade

Funcionários, proprietários e motoristas afirmam movimento está baixo, mesmo com obras do Reviva Centro

Izabela Sanchez e Bruna Pasche | 15/10/2018 10:22
Estacionamento na região central de Campo Grande (Henrique Kawaminami)
Estacionamento na região central de Campo Grande (Henrique Kawaminami)

Mesmo com as obras do Reviva Centro, que reconstrói vias da região central de Campo Grande, o movimento nos estacionamentos e vias continua o mesmo. É o que avaliam os funcionários e proprietários. Eles avaliam que o preço também se manteve o mesmo e para os motoristas, o movimento no Centro permanece como sempre foi.

Um funcionário de um estacionamento na Rua Dom Aquino, que preferiu não ser identificado, trabalha no local há 4 anos. Ele afirma que o valor cobrado no estabelecimento é o mesmo há 3 anos. “O estacionamento é avulso, na minha visão só melhorou para estacionamentos com pacote mensalista e como não fazemos continua a mesma coisa”, avaliou.

Para Rodolfo Rondon, 32 anos, que trabalha há cinco anos em um estacionamento na Dom Aquino, o aumento de fluxo pode ter ocorrido em cerca de 30%, mas o valor não mudou. Há dois anos, alegou, o preço é o mesmo: R$ 7,00 1h, R$6,00 45 minutos e R$5,00 para estacionar durante 30 minutos.

Motoristas reclamam do preço do parquímetro (Henrique Kawaminami)
Motoristas reclamam do preço do parquímetro (Henrique Kawaminami)

Proprietário de um estacionamento, Thiago Alves, 32, avalia que o movimento piorou. Para ele, as pessoas deixaram de ir ao centro com as obras do Reviva Centro. Ele não soube avaliar um quantitativo, mas afirma que o movimento caiu.

É o que também declarou o proprietário de um estacionamento na Rua Marechal Rondom. Para ele, que tem 43 anos, o movimento não mudou com as obras, mas continua “fraco”. “Não subiu nem diminuiu”, comentou. No local, o preço é o mesmo há 4 anos: R$ 4,00 1h e R$ 2,00 para estacionar por meia hora.

José Carlos Trubiano, 70 anos, é aposentado e procurou um estacionamento porque não encontrou vaga na manhã desta segunda-feira (15). “Sempre vou ao hospital [Cândido Mariano] e não tenho dificuldades para estacionar”, contou.

O eletricista Eloy Dagostinho, 58 anos acha que o movimento nos estacionamentos não mudou. Para ele, no entanto, o problema é o valor cobrado pelo parquímetro. Além de não achar vagas nas ruas, comenta, o preço é caro e não oferece garantias.

O vendedor Welligton Oliveira, 30, conseguiu achar uma vaga na Rua Dom Aquino, depois de dar duas voltas. Ele comentou que não costuma ir ao centro porque sabe que é difícil encontrar vaga. Para ele, no entanto, as obras não alteraram a dinâmica da região.

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