Mulher cai em golpe de falsa ação judicial contra o INSS
Ela estava acompanhando a filha numa clínica de hemodiálise quando recebeu ligação de número com DDD 67
Moradora de Campo Grande, mulher de 68 anos, procurou a delegacia nesta segunda-feira (21) após ser vítima de golpe que resultou na perda de R$ 2.984,39. Ela estava acompanhando a filha numa clínica de hemodiálise quando recebeu ligação de número com DDD 67.
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Uma idosa de 68 anos, moradora de Campo Grande, foi vítima de um golpe que resultou na perda de R$ 2.984,39. A fraude ocorreu quando ela recebeu ligações de supostos representantes legais, alegando que havia vencido uma ação judicial de revisão de pensão contra o INSS. Os golpistas, que se passaram por advogado e funcionário do Banco Central, convenceram a vítima a realizar uma transferência via Pix para custear despesas processuais. A OAB alerta que advogados não solicitam pagamentos antecipados para liberar valores de processos, sendo os honorários descontados apenas ao final da ação.
Conforme boletim de ocorrência, o homem do outro lado da linha se passou por seu advogado, informando que ela havia vencido uma ação judicial de revisão de pensão contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Durante a conversa, o suposto advogado afirmou que, para finalizar o processo, seria necessário o pagamento de custas judiciais ao Bacen (Banco Central do Brasil). Pouco depois, a vítima recebeu outra ligação, desta vez de um número com DDD 61. O interlocutor se identificou como funcionário do banco, e reforçou a necessidade do pagamento.
Convencida de que se tratava de uma orientação legítima do escritório de advocacia, a vítima realizou uma transferência via Pix no valor de R$ 2.984,39 para uma conta em nome de uma mulher. Só depois da transação, ela descobriu que se tratava de golpe.
A vítima registrou boletim de ocorrência por estelionato e manifestou interesse em representar criminalmente contra os envolvidos, além de solicitar o documento para buscar ressarcimento junto à instituição financeira.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) alerta à população sobre o aumento de golpes praticados por criminosos que se passam por advogados. Os golpistas entram em contato com vítimas dizendo que elas teriam vencido ações judiciais, e então pedem transferências bancárias para liberar supostos valores de indenizações.
A entidade esclarece que advogados não solicitam pagamentos antecipados para liberar valores de processos. Os honorários legais são descontados diretamente do valor recebido ao final da ação, conforme previsto em contrato. A recomendação é que, diante de qualquer solicitação desse tipo, a pessoa procure confirmar a identidade do profissional junto à OAB e evite realizar transferências sem a devida verificação.
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