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Capital

Município cria programa para acompanhar denunciados por violência doméstica

Os trabalhos são voltados principalmente para evitar a reincidência e contarão com atividades psicossociais e até terapias em grupo.

Ricardo Campos Jr. | 01/08/2018 11:52

A Prefeitura de Campo Grande instituiu um programa para conscientizar e ressocializar homens indiciados ou denunciados por violência doméstica. Os trabalhos são voltados principalmente para evitar a reincidência e contarão com atividades psicossociais e até terapias em grupo.

O serviço foi oficializado mediante a publicação de lei nesta quarta-feira (1º) no Diário Oficial do município.

Profissionais capacitados vão tentar fazer com que esses criminosos construam em si alternativas à violência para a solução de conflitos familiares, o que deve melhorar não apenas a convivência em família, mas também os relacionamentos profissionais.

A medida vai se aplicar aos que já tenham sido denunciados e sejam alvo de inquérito, medidas protetivas ou em processo criminal em andamento. Só não vão poder participar os que estejam presos, dependentes químicos altamente comprometidos, doentes psiquiátricos, acusados de estupro ou quem tenha cometido crime contra a vida, como homicídio e roubo seguido de morte, por exemplo.

Conforme a lei, a periodicidade, a metodologia e a duração do programa serão decididas em conjunto com o município, Polícia Civil, Poder Judiciário e Ministério Público.

O Programa será anualmente elaborado, executado e reavaliado por uma equipe técnica composta por psicólogos, assistentes sociais, e especialistas no tema.

Conforto – Também foi publicada uma lei nesta quarta-feira que institui um outro programa para acompanhar os pacientes com câncer, garantindo que o tratamento seja feito em meio a um ambiente de “carinho, amor, afeto e compreensão”, evitando discriminação e isolamento.

A meta é orientar, apoiar e integrar os diversos serviços públicos diretos ou conveniados de tratamento e reabilitação, bem como a integração de ex-pacientes acometidos pela doença, já curados ou em recuperação.

Para isso, serão criados grupos de autoajuda para que os pacientes e familiares tenham direito ao amparo psicológico individual e social durante todo o tratamento e pós-tratamento.

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