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Capital

“Não faço milagre”, diz Marquinhos sobre fiscalização para cobrar “lei seca”

Ângela Kempfer e Aletheya Alves | 13/08/2020 16:24
Prefeito participou de evento de entrega de viaturas da patrulha ambiental da Guarda Metropolitana. (Foto: Henrique Kawaminami)
Prefeito participou de evento de entrega de viaturas da patrulha ambiental da Guarda Metropolitana. (Foto: Henrique Kawaminami)

O prefeito Marquinhos Trad diz que ainda é cedo para avaliar os efeitos dos primeiros 2 dias de "lei seca" em Campo Grande. Ele lembra que a ideia não é punir ninguém por enquanto. "Os primeiros dias são educativos", explica.

Mas já avisa que o decreto pode não ter os efeitos esperados, porque o número de fiscais é insuficientes nas ruas. "Não consigo fazer milagre, não tenho recursos suficientes para fiscalizar a cidade inteira", afirma

Segundo ele, essa limitação foi apresentada à Justiça, antes do acordo que evitou o lockdown em Campo Grande. "Deixei isso claro. Acho que vai ser mais cumprido no Centro. Mas se alguém quiser beber agora no bairro, vai conseguir", admite.

Desde zero hora de ontem (12) está proibido beber em locais públicos de Campo Grande, o que vale para supermercados, bares, restaurantes, praças e espaços abertos.

No primeiro dia, o Campo Grande News flagou bares na periferia servindo cerveja, sob alegação de que não sabiam da proibição em vigor.

Na próxima segunda-feira, prefeitura, Defensoria Pública, Ministério Público e entidades ligadas ao comércio se reúnem com juiz Ariovaldo Nantes Correa, da Vara de Direitos Difusos, para avaliar os resultados e decidir se a medida será ou não prorrogada.

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