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Capital

Nas praças e parques, cuidar do corpo tem a ajuda da paisagem

Gabriel Neris | 25/08/2012 10:06
 Nas praças e parques, cuidar do corpo tem a ajuda da paisagem
Academias ao ar livre se espalharam por Campo Grande a serviço da população (Foto: Simão Nogueira)
Academias ao ar livre se espalharam por Campo Grande a serviço da população (Foto: Simão Nogueira)

Fazer exercícios físicos não está caro. Pelo contrário, basta ter disposição. Em Campo Grande são diversos os locais para deixar o sedentarismo de lado, calçar o par de tênis e buscar qualidade de vida.

Para quem gosta de malhação, as academias ao ar livre espalhadas pela cidade são opções gratuitas em todos os períodos.

Os moradores campo-grandenses não podem reclamar. Opções não faltam. Quem gosta de desafios e participa de competições de provas pedestres realiza a preparação nos mais variados parques.

O Parque das Nações Indígenas é o favorito do engenheiro Fernando Lima, de 53 anos de idade, e da nutricionista Cristina Bignardi, 48. Os amigos fazem parte de um grupo de corrida que reúne mais de 30 pessoas por dia.

“Venho atrás da qualidade de vida. Tinha sobrepeso, e a melhor forma de perder é correr. Eu gosto e acho que é o mais fácil”, conta o engenheiro.

O grupo costuma utilizar a estrutura do Parque das Nações Indígenas, que conta com 4 km de pista, e também passa pelo Parque dos Poderes e a pista de caminhada da avenida Afonso Pena.

“Eu já fazia musculação e sempre tive vontade de correr. Entrei pra manter meu peso. Precisa gostar e tem que ter disposição, determinação”, diz Cristina.

A advogada Vanessa Tanski, 32, revela que precisava praticar atividade física para passar no concurso público da polícia. Hoje, a obrigação se tornou um lazer. “Eu odiava (exercício físico), tinha que fazer sacrifício e não corria 400 metros. Hoje, se não venho fico doente”, brinca.

“Ainda acho que deveriam fechar algumas ruas para quem corre a noite, quando é mais tranquilo”, cobra a advogada.

De acordo com o professor de Educação Física José Carlos Alves, 41, a prática rotineira de exercícios físicos não se resume à perda de peso ou a manter a boa forma. A mente também é trabalhada.

“Chega uma hora da sua vida que a atividade física se torna remédio. Poucas pessoas se preocupam com a saúde. Tem senhora que estava com andador e hoje faze exercícios”, cita.

“O coletivo, a amizade, também é a parte boa da atividade. A principal coisa depois do dia de um dia de trabalho, cansativo, é colocar o tênis e conversar durante o aquecimento, pra ficar de cabeça fresca”, comenta o preparador.

Localização ajuda Belmar Fidalgo a ser um dos locais preferidos para exercícios (Foto: Simão Nogueira)
Localização ajuda Belmar Fidalgo a ser um dos locais preferidos para exercícios (Foto: Simão Nogueira)
Até mesmo a calçada do Parque das Nações Indígenas é utilizada para a corrida (Foto: Rodrigo Pazinato)
Até mesmo a calçada do Parque das Nações Indígenas é utilizada para a corrida (Foto: Rodrigo Pazinato)

Belmar – Outro parque bastante frequentado é o Belmar Fidalgo, localizado no Centro de Campo Grande. De acordo com a coordenadora do parque, Sueli Nunes Ramos, este ano nunca foi tão cheio de gente praticando exercício.

“Por dia passam de 650 a 800 pessoas aqui de segunda a sexta-feira. O parque abre 4h30, se passar cinco minutos juntam 30 pessoas no lado de fora do portão”, conta a coordenadora.

Dentro do parque, os praticantes têm como opção a barra de exercícios, a academia ao ar livre e a caixa de areia. O local ainda recebe cerca de 25 pessoas por dia para a aula de aeróbica do projeto Movimente-se, da Funesp (Fundação Municipal de Esportes), e tem o aulão do Belmar Fitness, que reúne mais de 250 pessoas.

“Estamos até pensando em aumentar essa pista de corrida. Muita gente vem e nós temos que pedir para os corredores aparecerem fora do horário de pico”, detalha.

Para quem não gosta de exercícios ou fazer corrida, a popular bicicleta se torna uma forte aliada. De acordo com a prefeitura, são mais de 80 km de ciclovia na cidade.

Para incentivar o uso das bicicletas, o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) assinou ordem de início das obras da ciclovia da avenida Afonso Pena, que terá 7,6 km. A pista será da Praça Newton Cavalcante até o Parque das Nações Indígenas.

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