No semiaberto, assaltante veio de GO para furtar joalheria em Campo Grande
Claudyo Henryque Aquino Matos cumpre pena por roubo no Distrito Federal e viajou de ônibus com o comparsa
Preso por tentar furtar uma joalheria no Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande, Claudyo Henryque Aquino Matos, 20 anos, veio de Goiás para cometer o crime junto com o comparsa identificado apenas como Thiago. A ação criminosa foi interrompida após o alarme da loja disparar neste domingo (19).
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Um homem de 20 anos, que cumpre pena em regime semiaberto por roubo no Distrito Federal, foi preso ao tentar furtar uma joalheria no Shopping Norte Sul Plaza, em Campo Grande. Claudyo Henryque Aquino Matos viajou de Santo Antônio do Descoberto (GO) com um comparsa identificado como Thiago. O crime foi planejado após encontro em um bar em Goiás. A dupla chegou a Campo Grande na sexta-feira. No domingo, Claudyo invadiu a loja através do sistema de ventilação, mas o alarme disparou durante a ação. Ele foi capturado ao tentar fugir pelo estacionamento, enquanto seu comparsa conseguiu escapar.
Em depoimento, Claudyo contou que atualmente cumpre pena no regime semiaberto por um roubo no Distrito Federal, mas não deu detalhes do caso. Ao delegado Reginaldo Salomão, o rapaz relatou que mora em Santo Antônio do Descoberto (GO) e conheceu o comparsa em um bar naquela cidade.
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Na ocasião, o homem fez a oferta para que Claudyo viesse com ele para a capital sul-mato-grossense para “ganhar dinheiro e pegar uma joalheria”. Thiago então comprou as passagens de ônibus para os dois e eles chegaram à rodoviária de Campo Grande por volta das 18h da sexta-feira (17). Em seguida, foram para um hotel, onde ficaram até o dia do crime.
Ainda conforme o assaltante, Thiago fez o levantamento da loja e chegou a se passar por cliente da joalheria para entender o sistema de segurança. Claudyo não esteve com o comparsa naquele momento porque seria o responsável por entrar no local e executar o furto.
No sábado (18), Thiago foi para o shopping primeiro e, depois, Claudyo foi de carro de aplicativo pedido pelo comparsa que enviou o vídeo da joalheria e explicou como Claudyo faria para entrar no local. O rapaz afirma que apenas seguiu o combinado e que o outro envolvido afirmou que já teria “copiado a frequência do sistema de fechamento da porta” da loja ao lado.
Tiago então foi quem abriu a loja vizinha e Claudyo entrou. Em seguida, houve o fechamento automático da porta. O rapaz trocou de roupas e tirou os sapatos; em seguida, acessou o sistema de dutos de ventilação e seguiu por 200 metros até a joalheria. No entanto, ao tentar descer, quebrou o forro e o alarme disparou.
Com medo, Claudyo tirou a câmera e puxou os fios do sistema de internet, mas o alarme continuou tocando e ele decidiu subir novamente ao duto para fugir. Por conta da pressa, não conseguiu pegar suas roupas nem os sapatos que ficaram na loja vizinha. Dentro dos tubos de ventilação, ele percebeu que havia esquecido o celular e a pochete dentro da joalheria, por isso, não conseguiu mais falar com o comparsa, que fugiu.
O assaltante relatou que ficou nos dutos por muitas horas até que conseguiu ver a saída que dava para o estacionamento. Porém, quando ele desceu, foi abordado pelo segurança do shopping. Claudyo diz que tentou fugir, mas desistiu e foi contido até a chegada dos policiais que o levaram para a sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).
Em nota, a advogada Amanda Moura Fé, que atua na defesa da joalheira relatou que a tentativa de furto coloca em risco não apenas a integridade da empresa, como abala a confiança por conta da vulnerabilidade da localização do shopping.
"Exigimos esclarecimentos imediatos, medidas corretivas urgentes e reforço efetivo na segurança. Não aceitaremos que essa situação seja tratada como um caso isolado, pois o prejuízo moral, psicológico e estrutural já foi causado. Seguiremos atentos e cobrando as providências cabíveis. A segurança dos nossos colaboradores, clientes e da nossa operação deve ser prioridade", finaliza.
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(*) Matéria editada para acréscimo de resposta.
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