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Capital

Notificações de dengue caem 97% na Capital, mas volta das chuvas provoca alerta

Campo Grande registrou 38.612 notificações de dengue em 2019, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal

Gabriel Neris | 26/09/2019 15:04
Agente de saúde encontra água parada com ovos do mosquito transmissor da dengue (Foto: PMCG/Divulgação)
Agente de saúde encontra água parada com ovos do mosquito transmissor da dengue (Foto: PMCG/Divulgação)

Campo Grande registrou 38.612 notificações de dengue em 2019. Somente em setembro foram 63 casos da doença, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), uma queda de 97% em comparação com 3.027 casos anotados em janeiro deste ano. Apesar da queda brusca, a volta do período chuvoso provoca alerta em relação a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

O mês com mais casos de notificações neste ano foi março, com 9.721 registros. Do total anotado ao longo de 2019, 8.768 casos foram confirmados, com 11 em estado grave e 8 óbitos.

“Nós sabemos que 80% dos focos estão dentro das residências, por isso, principalmente agora com a volta das chuva, é preciso que todos estejamos atentos para evitar o aumento na proliferação do mosquito e, consequentemente, das doenças. Não basta somente o Poder público fazer a sua parte, é preciso a colaboração de todos”, pede o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

A orientação da pasta para combater a proliferação das doenças transmitidas pelo mosquito, como zika e chikungunya, é aproveitar o fim da estiagem para realizar ações que costumam levar mais tempo, como a limpeza de calhas, caixas d’águas e piscinas.

Potes de animais de estimação, pratos que ficam sob vasos de plantas, banheiros pouco frequentados e brinquedos e outros objetos espalhados pelo quintal precisam de atenção, já que os ovos do Aedes permanecem no recipiente por até seis meses sem água, somente aguardando o momento para eclodirem.

As notificações da zika neste ano chegaram a 416 na Capital. Em fevereiro foram 119 casos, mês com mais notificações, enquanto em setembro foram apenas duas. Já os casos de chikungunya somam até o momento 216. No 9º mês deste ano houve apenas um registro da doença.

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