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Capital

Padrasto e primo são suspeitos de estuprar menina de 11 anos

A situação foi descoberta pela mãe, depois de ter encontrado no celular da garota de 11 anos um vídeo em que ela filma o próprio órgão genital.

Adriano Fernandes | 12/01/2017 16:42
O caso está sendo investigado pela Dpca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). (Foto: Adriano Fernandes)
O caso está sendo investigado pela Dpca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). (Foto: Adriano Fernandes)

A Dpca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) investiga o suposto estupro de uma garota de 11 anos, que teria sido violentada por dois homens de 36 e 53 anos, em Campo Grande. Os abusos teriam sido praticados pelo padrasto e o primo do pai biológico da menina.

A situação foi descoberta pela mãe de 31 anos, depois de ter encontrado no celular da garota um vídeo em que ela filma o próprio órgão genital. Questionada, ela disse que teria feito às imagens "para ver como tinha ficado depois que o padrasto tinha feito sexo oral nela".

De acordo com o delegado Fábio Sampaio, que é o responsável pelas investigações, os estupros ocorreram entre os dias 26 a 28 de dezembro do ano passado. "O padrasto a estuprou enquanto ela dormia ou quando ficava sozinho em casa com a garota", comenta.

O caso foi registrado na delegacia no último dia 6, e então a mãe questionou a criança se ela já havia sofrido o mesmo tipo de violência, por outra pessoa. Foi quando ela confessou que o primo do pai biológico também já a tinha violentado.

"O segundo autor a abusava quando a mãe deixava a menina e os outros filhos menores sobre os cuidados dele. Nas ocasiões ele dava dinheiro para as outras crianças irem comprar balas em uma conveniência e a estuprava em um matagal”, explica o delegado.

De acordo com Sampaio ainda não é possível precisar se houve conjunção carnal nos atos, mas os exames já foram solicitados. Um dos suspeitos se apresentou com o advogado, e o primo do pai da garota também já foi intimado para depor nos próximos dias.

Ambos estão sobre a suspeita de ter cometido o crime de estupro de vulnerável, mas respondem em liberdade já que não ouve flagrante. A menina passará por acompanhamento psicológico e esta sobre a guarda da mãe.

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