Pai denuncia e investigado por homicídio é preso com droga enterrada
O flagrante foi na Rua Jerônimo Pimenta de Freitas, no Jardim Sarandi, na região do Indubrasil
Investigado pela morte de Gean Ricardo Ferreira de Moura, assassinado com tiro na boca, no Jardim Inápolis, Erick Maurício Souza Domingos, 39 anos, conhecido como Zóio de Gato ou Alemão, foi preso com cocaína e seis tabletes de maconha enterrados no fundo de sua casa.
O flagrante foi na Rua Jerônimo Pimenta de Freitas, no Jardim Sarandi, na região do Indubrasil, em Campo Grande. Foi o pai de Erick, um idoso de 70 anos, quem o denunciou à polícia. Os dois moram juntos.
O pai relatou em depoimento que o seu filho havia confessado o crime, inclusive, lhe enviado via WhatsApp uma foto do rapaz morto na rua. Ainda segundo ele, logo após o homicídio, chegou a ver Erick manuseando arma de fogo de cano curto, revólver que teria sido utilizado no assassinato.
Em vistoria na residência, após o consentimento do pai, os policiais encontraram no quarto do suspeito porção de cocaína, além de 6 tabletes de maconha enterrados no quintal. A arma não foi localizada. Na delegacia, Erick negou os crimes, tanto o tráfico de entorpecente quanto envolvimento no assassinato.
Em relação a Gean, Erick disse que o conhecia e já havia frequentado a casa dele, localizada no mesmo bairro. Segundo ele, o boato na região é de que o rapaz morreu, porque havia estuprado um adolescente, no entanto, não soube informar quem seria o autor do crime.
Quanto à maconha enterrada no fundo de casa, Erick afirmou que o entorpecente foi "plantado" em sua casa pela sua ex-mulher para incriminá-lo. Erick, que estava em liberdade condicional há 3 anos, assumiu apenas ser o dono da cocaína localizada em seu quarto. Erick passou por audiência de custódia na Justiça nesta manhã e vai permanecer preso. O caso segue sob investigação do 7º DP.
Caso - O corpo de Gean, conhecido no bairro como Luan, de 25 anos, foi encontrado por moradores de uma invasão na Rua Moscovita, no Jardim Inápolis, por volta das 6h do último dia 8. Moradores contaram aos policiais que ouviram disparos de arma de fogo às 4h, mas ficaram com medo e não foram ver o que havia acontecido.
