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Capital

Pais cobram limpeza e segurança a oito dias do início das aulas

Alan Diógenes | 11/02/2015 10:42
No Maria Aparecida Pedrossian, calçada de escola estadual está tomada pelo mato. (Foto: Marcelo Calazans)
No Maria Aparecida Pedrossian, calçada de escola estadual está tomada pelo mato. (Foto: Marcelo Calazans)

Faltando oito dias para as aulas começarem nas escolas estaduais e municipais, pais de alunos já começam a se preocupar com a limpeza dos centros de ensino. Em alguns bairros de Campo Grande, por exemplo, é possível encontrar unidades com muros pichados e calçadas tomadas pelo mato, prejudicando a passagem de pedestres.

O que preocupa a população do Jardim Flamboyant é uma área ao lado da Escola Estadual Professor Carlos Henrique Schrader, localizada na Rua Tito Madi. Segundo os moradores, o local está sendo usado como ponto de uso de drogas.

É o conta o radiologista Anderson Queiroz Ferreira, 38 anos, que mora em frente ao terreno. “Toda hora carros estacionam e meliantes se escondem no matagal para usar drogas. Esses dias um senhor foi esfaqueado neste terreno. Sem falar que já arrombaram minha casa para roubar, chamei a polícia, mas nada foi resolvido. Agora eu te pergunto, que segurança os alunos irão ter com essa malandragem do lado da escola”, comentou.

No Bairro Maria Aparecida Pedrossian, o que incomoda os moradores é os muros pichados e as calçadas tomadas pelo mato, na Escola Dolor Ferreira de Andrade, que fica na Rua Ponta Grossa. O estudante Gustavo Golçalves, 23, disse que há cinco anos o muro da escola não é pintado.

Ele também reclama da dificuldade de caminhar pelas calçadas em volta da escola, que estão tomadas pelo mato alto. “Ninguém consegue andar pelas calçadas sujas, e quando as crianças voltarem a estudar? Vão ter que passar pelas mesmas calçadas podendo até mesmo sofrer alguma queda ou outro tipo de acidente”, mencionou.

Terreno ao lado de escola vira moradia de usuários de drogas. (Foto: Marcelo Calazans)
Terreno ao lado de escola vira moradia de usuários de drogas. (Foto: Marcelo Calazans)
Anderson se preocupa com a segurança dos alunos com malandragem ao lado de escola. (Foto: Marcelo Calazans)
Anderson se preocupa com a segurança dos alunos com malandragem ao lado de escola. (Foto: Marcelo Calazans)

As 94 escolas municipais da Capital estão passando pelos trabalhos de limpeza desde o dia 21 de janeiro. O prefeito Gilmar Olarte vistoriou pessoalmente os trabalhos que estão sendo feitos na Escola Municipal José de Souza, no Jardim Oliveira III e garantiu que todas as escolas estarão limpas até o início das aulas.

A população do Bairro Tiradentes aprovou a limpeza feita na Escola Municipal Professora Oliva Enciso, localizada na Rua Álvaro Silveira. Foi o que explicou o autônomo Juscelino José da Silva, 51. “Máquinas retiraram todo a sujeira de dentro do quinta da escola. Acho importante a limpeza, para evitar que insetos se proliferem, dando assim uma maior segurança as crianças. A obrigação é que os órgãos públicos sempre estão limpos”, destacou.

A reclamação no Residencial Oiti, como em algumas escolas estaduais, é a pichação que está estampada nos muros da Escola Municipal Celina Martins Jallad, na Rua Hellane de Moura Castro. Mas para alguns, o fato não é “culpa” da prefeitura. “O pessoal da prefeitura vem e os vândalos acabam pichando de novo”, apontou a vendedora Marilene dos Santos, 51. Sobre o problema, a prefeitura informou que até o final do cronograma de limpeza, ele será resolvido.

Sobre a limpeza das escolas estaduais, até a publicação desta matéria, a assessoria do Governo ainda não havia respondido o e-mail enviado pelo Campo Grande News.

Pichações em muros de escolas ainda são motivos de revolta para pais de alunos. (Foto: Marcelo Calazans)
Pichações em muros de escolas ainda são motivos de revolta para pais de alunos. (Foto: Marcelo Calazans)
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