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Capital

Pais de deficientes vão à Câmara atrás de apoio para manter auxiliares em sala

Pais são contra a corte de auxiliares em salas de aula e pedem legislação municipal específica para deficientes

Yarima Mecchi e Richelieu de Carlo | 22/11/2016 10:32
Pais e crianças com deficiência estão na Câmara Municipal. (Foto: Richelieu de Carlo)
Pais e crianças com deficiência estão na Câmara Municipal. (Foto: Richelieu de Carlo)

Cerca de 40 pais de crianças com deficiência que frequentam a Reme (Rede Municipal de Ensino) buscam apoio de vereadores para manter os auxiliares pedagógicos nas salas de aula. Os pais estão na Câmara Municipal e são contra a C.I (Circular Interna) que foi divulgada sobre o pedido de corte de aulas complementares, entre outras atividades, dos auxiliares que ajudam os professores e os alunos com deficiência no período da aula.

Os manifestantes esperam que os vereadores elaborem uma um legislação municipal específica para pessoas com deficiência e regulamentem as leis federais e as convenções internacionais.

Os pais citaram também a publicação do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) de junho, para a contratação de 350 estagiários que estão cursando Pedagogia sendo 148 para o período matutino, 200 para o vespertino e 2 para o noturno.


Mãe de gêmeos autistas, Carolina Espíndola, acredita que os estagiários vão ocupar as vagas dos profissionais e se preocupa com a situação em que os filhos serão expostos. "É que todo fim de ano tem essa situação. A prefeitura para reduzir gastos tenta diminuir o apoio pedagógico", relatou.


Ela é contra ao ato e espera o apoio dos vereadores para que não tenha mais insegurança por parte dos profissionais e dos pais. "Estamos aqui para evitar que a cada mudança de gestor não crie essa insegurança", destacou.

Trecho do documento enviado aos diretores escolares. (Foto: Direto das Ruas)
Trecho do documento enviado aos diretores escolares. (Foto: Direto das Ruas)

Caso - Uma C.I, com data de 16 de novembro, que foi divulgada e causou transtornos entre os pais. No documento a prefeitura recomenda a suspensão de atividades por parte dos auxiliares pedagógicos, a partir do dia 9 de dezembro, além das convocações e aulas complementares atribuídas aos auxiliares pedagógicos especializados e intérpretes serão revogadas também as aulas complementares atribuídas aos cargos de apoio pedagógico; 20 horas dos cargos de apoio pedagógico educacional que possuem 40 horas de convocação e as convocações e aulas complementares dos funcionários que desempenham funções nos projetos esportivos de arte e de cultura.

Em nota, divulgada no sábado (19), a prefeitura disse que a informação estava distorcida e que todos os contratos com os professores convocados, tanto para aulas regulares, quanto para atendimentos especiais, encerram no final do ano, ou seja, 22 de dezembro.

A prefeitura ressaltou que em medida de economia, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) revogará os contratos dos profissionais que não estiverem mais em sala de aula a partir de 9 de dezembro, mesmo o documento não especificando isso.

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