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Capital

Pais madrugam na fila por vagas em creche no Parque dos Poderes

Francisco Júnior e Luciana Brazil | 15/01/2013 09:27
Pais formam fila para conseguir vaga. (Luciano Muta)
Pais formam fila para conseguir vaga. (Luciano Muta)
Claudio chegou às 3h30 da madrugada. (Foto: Luciano Muta)
Claudio chegou às 3h30 da madrugada. (Foto: Luciano Muta)

Pais madrugaram na fila para conseguir vagas no Centro de Educação Infantil José Eduardo Martins Jallad, conhecido como CEI Zedu, que fica no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Nesta terça-feira (15) foi aberto o período da pré-matrícula na creche.

O local tem capacidade para atender 300 crianças de 6 meses a cinco anos. As vagas bastantes concorridas são destinas exclusivamente para filhos de servidores estaduais. Na creche, por exemplo, os pais que trabalham nos dois períodos podem deixar o filho em tempo integral, de manhã e de tarde.

Uma pequena fila se formou na frente da creche logo pela manhã e desde a madrugada pais ja tentavam garantir uma vaga no centro. O primeiro era o policial militar Tiago Freire Santos, 31 anos. Ele chegou no local à meia-noite, mas logo que amanheceu foi substituído pela esposa Jacqueline Lhopi Jardim Freire, 26 anos, servidora da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública).

Questionada sobre todo esse esforço para conseguir a vaga para o filho, ela argumenta que a creche tem boas referências. “ A gente escuta tantas histórias por aí de outros lugares. Aqui os funcionários são bons”, afirma.

A servidora da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Ruzimar Campos de Oliveira, 39 anos, também estava na fila substituindo o marido, que chegou à creche no início da madrugada. Ela era a segunda da fila. A expectativa de Ruzimar é de conseguir matricular os dois filhos, de 9 meses e outro de 3 anos.

Ela diz que escolheu o CEI porque confia nos funcionários e por ser perto do local de trabalho. “O Parque dos Poderes é longe do centro. Se acontecer alguma coisa, vou demorar para chegar. Aqui é mais próximo de onde eu trabalho”.

Quinto da fila, o policial Claudio Prado, 37 anos, já tem um filho de 4 anos que estuda na creche. Ele foi tentar matricular o caçula de 3 anos. “A qualidade do serviço, o atendimento que a criança recebe, o fato de ser próximo do meu trabalho. Tudo isso são pontos cruciais para colocar meus filhos aqui”, destaca.

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