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Capital

Pais trocam experiências sobre Síndrome de Down em piquenique

Atividade integra cronograma de eventos sobre o tema em março

Kleber Clajus | 04/03/2018 10:58
Famílias trocaram experiências sobre a estimulação precoce dos filhos (Foto: Kleber Clajus)
Famílias trocaram experiências sobre a estimulação precoce dos filhos (Foto: Kleber Clajus)

Cerca de 30 famílias participaram, neste domingo (4), da primeira atividade alusiva ao Dia Internacional da Síndrome de Down, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Um piquinique serviu para troca de experiências sobre a estimulação precoce das crianças.

Driele Araújo e Luan Vilela, de 26 e 27 anos, acompanharam os depoimentos de outros pais que encontraram suporte na Associação Juliano Varela. "Isso nos dá força", declarou a mãe do pequeno Gael, de 10 meses. "É nosso primeiro filho e, inicialmente, foi difícil de aceitar".

A fisioterapeuta e coordenadora do setor de estimulação precoce da entidade, Rosangela Gauna, esclareceu que a atenção nos primeiros dias de vida é essencial para assegurar o desenvolvimento das crianças. Eles chegam em média com sete dias depois de nascer e ficam cerca de dois anos em acompanhamento, a depender de sua evolução.

Luiza Lemos, hoje com sete anos, tratou de apresentar-se durante o encontro, antes de sua mãe Solange Kempfer, 49 anos, ressaltar que filhos com Síndrome de Down "são capazes e deve-se deixar que sejam crianças". A professora ainda recomendou aos demais pais que evitem comparações e estimulem seus pequenos a ler.

"Hoje temos 22 crianças na estimulação precoce e outras 10 no ano passado receberam alta por ganharem autonomia para seguir para a educação infantil", comentou Malu Fernandes, presidente da entidade. "Nossa luta em 23 anos vale a pena e o que nos estimula é o amor".

Programação - Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, será antecedido por corrida e caminhada no Parque das Nações Indígenas, às 7h30, do dia 11 de março. Para se inscrever basta doar seis litros de leite longa vida na sede da Juliano Varela, localizada na Avenida Fábio Zahran, n° 6.513, Vila Carvalho.

Tradicional passeada, nas ruas da Capital, ocorre no dia internacional para relembrar que o "amor não conta cromossomos” e divulgar o trabalho realizado pelas entidades.

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