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Capital

Para moradores, invasão era a garantia de manter terreno limpo

Thiago de Souza | 28/12/2015 21:34
Ocupação pelo menos garantiu a limpeza da área (Foto:Marcos Erminio)
Ocupação pelo menos garantiu a limpeza da área (Foto:Marcos Erminio)

  Os moradores do Jardim Centenário, região Sul de Campo Grande, manifestam simpatia pela ocupação da área localizada entre as ruas Antonio Castilho e Regeneração, de onde no final da tarde as 35 famílias foram retiradas numa operação conjunta entre Guarda Municipal e Defesa Civil.

O motivo é a limpeza da área feita pelos “invasores”, serviço, que segundo a comunidade não é feita pela Prefeitura Municipal. O abandono do local pelo poder público gera acúmulo de lixo, insetos e serve de esconderijo para marginais.

Antônio Gonçalves da Silva, 44, mora há 11 anos no Residencial Cedrinho, que fica próximo que sofreu ocupação na véspera do Natal. Ele diz que a polícia já encontrou duas motos roubadas no terreno que “junta lixo, criame de rato, cobra e do mosquito da dengue”. Reclama também que a casa onde mora já foi furtada seis vezes.

Silva garante que os moradores da região apoiam as famílias que ocuparam o terreno da prefeitura,  já que o projeto de transformar a área numa praça “nunca saiu do papel”.

 O mestre de obras Laurindo Gonçalves Moreira, 60 anos, faz coro às declarações de Silva e apoia a ocupação. “Tem que deixar esse povo quieto ai. Essa área tem mais de 20 anos que está puro mato, abandonada. Eles chegaram, limparam tudo, coisa que a prefeitura não faz. Eu acho que tem que deixar eles ai”, justificou.

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