Para servir sem risco, lanchonetes têm de desinfectar prédio e usar descartáveis
Para a limpeza individual, além do álcool em gel 70% deve ser utilizada água e sabão

Medida simples como solução de água sanitária para desinfecção de prédios e calçadas deve ser aliada de comerciantes no enfrentamento ao novo coronavírus (covid-19). É recomendada a utilização água sanitária para desinfetar superfícies antes de abrir as portas, mas não qualquer uma.
É preciso observar se a água sanitária tem princípio de cloro ativo entre 2% a 2,5%. Quem for usar o produto deve ver o rótulo de cada produto com marca diferente, orientou Renata Sanchez, coordenadora da Vigilância Sanitária da Sesau (Secretária Municipal de Saúde).
O alvejante puro ou misturado com álcool não mata o vírus. É preciso mudar a concentração. Use metade da medida de um copinho de café para cada litro d’água, para obter uma solução diluída capaz de eliminar o coronavírus.
Na última segunda-feira (6), a Prefeitura de Campo Grande autorizou a reabertura da maior parte dos comércios e serviços. Porém, uma força-tarefa com 470 homens foi criada para fiscalizar o cumprimento das regras.
Desinfecção - Após fechar a lanchonete por 17 dias, Thomaz Filho reabriu ao público nesta semana com procedimento diário de desinfectação de todo o prédio utilizando solução com água sanitária.
Dono de lanchonete tradicional no centro, e recentemente na Bom Pastor, o dono da Thomaz Lanches comprou até um pulverizador elétrico para fazer a limpeza nas duas lojas da família. "O procedimento será realizado a cada 3 horas", explicou Thomaz . Também foram adquiridas máscaras e álcool em gel para funcionários e clientes.
Para reabrir com segurança, também foi colocada uma mesa na entrada do prédio com álcool em gel, fixado adesivos com distância de 1,5 metro um do outro para que a distância orientada pelos órgãos de segurança seja respeitada. Evitar aglomeração reduz o contágio da doença.
Daqui para frente serão utilizados materiais descartáveis, como copos e pratos. Com luvas e mascaras, os funcionários são os únicos que tem acesso a estufa de salgados, antes livre para o cliente se servir. “Também estamos limitando a entrada de clientes na loja. Se tiver 20 aqui dentro, os demais terão que aguardar na calçada”, contou.