Paralisação na rodoviária termina com a promessa de guardas 24h por dia
Embarques ficaram suspensos por cerca de 1 hora na manhã desta quinta-feira
Após uma hora de negociações, a paralisação que afetou a rodoviária de Campo Grande na manhã desta quinta-feira (14) chegou ao fim. Sindicatos e representantes do terminal entraram em acordo para reforçar a segurança no local.
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Paralisação na rodoviária de Campo Grande termina após acordo para reforçar a segurança. O protesto, motivado pela falta de segurança, afetou o embarque de passageiros na manhã desta quinta-feira (14). Um acordo entre sindicatos, a administração do terminal e a Agereg garantiu a presença de dois guardas municipais 24 horas por dia no local. A medida visa proteger os funcionários e passageiros até que a Sosicam, empresa responsável pela administração, contrate segurança privada. A paralisação foi deflagrada após um passageiro quebrar o vidro de um guichê, exigindo reembolso. O Sindicato das Empresas de Transporte também denunciou a atuação de transporte clandestino no terminal, prejudicando as empresas regulares e colocando em risco os passageiros.
“Vai ser redigida uma ata para assinarmos. Eles se comprometeram a partir de hoje a ter dois guardas 24 horas na rodoviária”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário da Capital, Wilian da Silva.
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Os guardas serão mantidos até que a empresa responsável pela administração do terminal, a Sosicam, contrate uma empresa privada para cuidar da segurança.
A paralisação foi motivada pela falta de segurança no local e afetou o embarque de passageiros. O Campo Grande News noticiou no dia 12 de agosto sobre a ameaça da paralisação.
O alerta foi feito pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário da Capital, um dia após um passageiro quebrar o vidro de um guichê no terminal ao exigir o reembolso de uma passagem.
O acordo foi firmado entre a Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados) e o comandante da Guarda Civil Metropolitana.
O diretor de Serviços Especiais da Agereg, Hamilton Fernandes, afirma que a agência já fiscaliza o serviço.
“Nós, enquanto representantes do órgão público, temos que entender e tentar chegar ao que é melhor para o usuário do serviço. Antes desse movimento acontecer, nós já estivemos aqui numa visita de rotina, porque nós fazemos a fiscalização do contrato de concessão, então, nós estamos constantemente verificando as condições da rodoviária e verificando como está sendo o atendimento para os usuários”, disse.
Ainda de acordo com ele, a reação do passageiro que quebrou o vidro foi pontual. “Tivemos a informação, inclusive, que nos últimos três anos foram dois episódios, fatos completamente isolados. A Guarda Municipal está sempre aqui, inclusive aqui é uma base da Guarda Municipal. Então, eles estão sempre por aqui. Aquilo foi um fato isolado, num determinado momento que aconteceu a situação”, completou.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Mato Grosso do Sul emitiu nota de repúdio sobre a segurança na rodoviária e atuação de transportes clandestinos.
“Some-se a isso o recorrente assédio praticado por transportadores clandestinos, que adentram o terminal de forma irregular, abordam passageiros das linhas regulares e os convencem a utilizar serviços não autorizados. Tais práticas configuram concorrência desleal, prejudicam o transporte legalmente constituído e colocam em risco a segurança dos passageiros, já que não há qualquer controle ou fiscalização sobre esses veículos e motoristas.”
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