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Capital

Paraquedistas farão salto de bungee jumping para deficientes visuais

Iniciativa é primeira etapa do projeto "Pantanal Radical", que vai acontecer no mês de outubro

Anahi Gurgel | 27/08/2017 14:51
Valdir durante salto com instrutor de paraquedas no ano passado. Dessa vez, vai encarar o bungee jumping (Foto: Divulgação)
Valdir durante salto com instrutor de paraquedas no ano passado. Dessa vez, vai encarar o bungee jumping (Foto: Divulgação)

Deficientes visuais que moram em Campo Grande terão oportunidade ímpar de sentir a emoção de um salto de bungee jumping. Por meio do projeto ‘Esportes de Aventura para Pessoas com Deficiência Visual’, o grupo Pantanal Paraquedismo vai oferecer saltos gratuitos a esse público na próxima quarta-feira (30), a partir das 15h. 

Os saltos serão realizados no Shopping Bosque dos Ipês, na saída para Cuiabá. Os aventureiros que vão participar do projeto são Valdir Lustosa, 44, que foi o primeiro sul-matogrossense a saltar de paraquedas, no passado, e Josiane Pereira, 33, "bungeejumpista" de primeira viagem. 

“Saltar e saber que não tinha nada na minha frente pra atrapalhar, que eu não ia bater em nada foi muito boa”, relatou Valdir após a experiência. Ele foi o primeiro deficiente visual de Mato Grosso do Sul a saltar de paraquedas.

“Essa ação é a primeira etapa de um projeto Pantanal Radical, que deve ser desencadeado no mês de outubro. A ideia é reunir um grupo de aproximadamente 15 pessoas com cegueira total e parcial para que pratiquem atividades de paraquedismo, bungeejumping, balonismo e sobrevoo de helicóptero pela Capital”, explica o educador físico Cláudio Benites da Silva, 36.

Emoção nas alturas - Foi em 2016, que surgiu o projeto de estudar a reação de deficientes visuais ao praticar esportes de aventura. Naquela época, o então acadêmico de educação física pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Cláudio Benites da Silva, 36 anos, teve a ideia de buscar parceria para proporcionar momentos de aventura a esse público e entender suas percepções.

O estudo foi desenvolvido em parceria com o Ismac, envolvendo 5 pessoas com cegueira total e 2 com baixa visão, que participaram de aulas das modalidades rapel, escalada, trekking e slackline. A iniciativa culminou na no TTC (Trabalho de Conclusão de Curso).

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