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Capital

Parceria oferece cursos profissionalizantes para reeducandas da Capital

Flávia Lima | 31/03/2015 09:13
Quase 40 internas participam de cursos nas unidades penais. (Foto:Divulgação)
Quase 40 internas participam de cursos nas unidades penais. (Foto:Divulgação)

Pelo menos 36 reeducandas das unidades penais femininas de Mato Grosso do Sul estão participando de cursos profissionalizantes oferecidos através de parceria entre Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que está oferecendo as capacitações gratuitamente.

O objetivo é preparar as internas para uma atividade que garante seu sustento ao concluírem a pena. No Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zorzi”, unidade de regime fechado, 20 custodiadas recebem qualificação para atuarem como manicure e pedicure, profissionais muito disputadas no mercado que podem atingir renda de até R$ 3 mil reais mensais.

Segundo a instrutora do Senac, Lineia Ojeda da Costa, o curso tem carga horária de 160 horas/aula e envolve aulas teóricas e práticas. Além das técnicas de embelezamentos de pés e mãos e pintura de unhas, as internas ainda aprendem sobre relacionamento interpessoal e qualidade no atendimento, características das unhas, higienização de materiais e economia aplicada aos profissionais de beleza.

Para a diretora do estabelecimento penal Irmã Irma Zorzi, Mari Jane Boleti Carrilho, os cursos ajudam a estimular o bom comportamento na unidade prisional e proporciona novas perspectivas para as internas, que muitas vezes não tiveram acesso a uma qualificação profissional, optando pela vida no crime.

Já no Estabelecimento Penal Feminino de Regimes Semiaberto, Aberto e de Assistência às Albergadas de Campo Grande, 16 detentas iniciaram este mês um curso de maquiador profissional, com aprendizado de técnicas de simetria de rostos, cores, tipos de peles, texturas de produtos, entre outros conhecimentos.

Com 160 horas de duração, o curso acontece no período noturno, já que durante o dia muitas internas deixam o presídio para trabalhar ou estudar, conforme explica a diretora Rita Luciana Domingues. Após a capacitação, as internas poderão trabalhar em salões de beleza ou como profissionais autônomas.

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