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Capital

Parentes e amigos de professora morta há 16 meses cobram justiça

Viviane Oliveira | 15/12/2013 12:50
Parentes, ex-alunos e amigos protestaram nesta manhã na Praça do Rádio. (Foto: Mirian Priscilla Fernandes)
Parentes, ex-alunos e amigos protestaram nesta manhã na Praça do Rádio. (Foto: Mirian Priscilla Fernandes)

Com pedido de justiça e pena máxima, parentes, amigos e conhecidos da professora Zilca Fernandes Marques, 46 anos, protestaram na manhã deste domingo (15), na Praça do Rádio Clube, em Campo Grande. Zilca foi assassinada pelo marido Evandro José Barbosa, 35 anos, com 11 facadas no dia 20 de agosto do ano passado, no bairro Chácara dos Poderes.

Evandro, que vai a júri popular amanhã (16), foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

O irmão de Zilca, Gentil Fernandes Marquês, 50 anos, disse que centenas de pessoas foram às ruas hoje para pedir justiça, pois o advogado de defesa vai alegar que Evandro estava sob o efeito de drogas quando praticou o crime, para retirar as qualificadoras e amenizar a pena. “Ele matou minha irmã com 11 facadas, quatro foram pelas costas”, desabafa.

O grupo de manifestantes se encontrou por volta das 8h30 na Praça do Rádio e percorreram a Afonso Pena, 14 de Julho e Barão do Rio Branco, voltando para a praça. “Acompanhei todo o trabalho da Polícia Civil e ficou claro que ele matou minha irmã por crueldade e deve pagar pelo crime. Ele sabia muito bem o que estava fazendo”, afirma Gentil.

A subsecretária da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Mulher do Estado de Mato Grosso do Sul, Taí Loschi, foi uma das que participou do protesto para pedir que a justiça seja feita, além de ex-alunos, parentes e amigos da vítima.

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