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Capital

Perseguição entre PM e presidiários termina com jovem baleada

Polícia investiga se tiro partiu de presos que estavam em fuga ou da arma de militares

Dayene Paz | 01/11/2021 09:00
Perseguição entre PM e presidiários termina com jovem baleada
Depac Centro, onde o caso foi registrado. (Foto: Henrique Kawaminami)

Perseguição pelas ruas no Bairro Nova Lima, em Campo Grande, na madrugada desta segunda-feira (1º), entre policiais militares e presidiários, terminou com uma menina baleada. Ela foi identificada apenas pelo primeiro nome, Rayra, e está em estado estável na Santa Casa da Capital.

De acordo com as informações do boletim de ocorrência, a PM recebeu informações de que um veículo VW Gol "bola", estava trafegando pelas ruas do bairro, com ocupantes efetuando disparos. Nas proximidades da Rua Lino Vilhacha, os militares ouviram quatro disparos.

As diligências então continuaram, até que o veículo Gol bola foi visto na Rua Alexandrino de Alencar. Ao notar a viatura, os autores fugiram e houve perseguição. Em determinado momento, o motorista freou e um homem, identificado como "Renato", desceu com uma arma em punho.

Os militares então reagiram e efetuaram disparos, momento em que Renato se deitou no chão e acabou detido por um guarda civil metropolitano de folga, que estava em uma conveniência próxima.

Mesmo assim, o condutor continuou a fuga, quando na quadra seguinte, a PM conseguiu abordar os ocupantes. Desembarcaram do carro: Felipe, Sthefany (condutora), Jenyffer (irmã de Sthefany), Fabrícia (mãe de Sthefany e Jenyffer) e Rayra. Quando desceram, a PM constatou que Rayra estava ferida no braço e acionou o socorro.

A Polícia Civil e perícia estiveram no local onde a menina foi baleada, mas até o momento, não há informações se o tiro que a atingiu saiu da arma apreendida com Renato, uma calibre .22, ou dos militares.

As armas funcionais foram solicitadas pela Polícia Civil, mas o capitão da PM afirmou que os armamentos seriam apresentados na Corregedoria da Polícia Militar, sob o argumento de que a apuração dos fatos seria de atribuição da instituição militar.

O carro Gol foi apreendido e levado para o pátio da 2ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande.

Presos - Com Renato, primeiro abordado pelo guarda, a PM apreendeu o revólver calibre .22, com seis munições deflagradas. Ao checar o nome de Renato, a PM constatou que se tratava de "Chop", com diversas passagens pela polícia, sendo a mais recente esse ano, por tráfico de drogas. Ele estava cumprindo pena em liberdade.

Felipe alegou que o autor dos disparos seria Renato e que ele somente estaria foragido do sistema prisional, apontando para sua tornozeleira. Os dois foram presos por estarem descumprindo as medidas do sistema prisional. Não há informações sobre o envolvimento das mulheres - que estavam no carro - com os suspeitos.

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