PF impõe cota de apenas R$ 220 de combustível por viatura e revolta policiais
Limite provoca reclamação de quem está na linha de frente de trabalhos no dia a dia
A PF (Polícia Federal) impôs cota mensal de R$ 220 de combustível para as viaturas em Mato Grosso do Sul e o limite provoca reclamação de quem está na linha de frente de trabalhos no dia a dia.
Conforme informações enviadas ao Campo Grande News, as operações, marca registrada do trabalho da PF, exigem diversos levantamentos in loco, com mais de uma visita ao mesmo lugar.
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Outro exemplo repassado à reportagem é deslocamento para viagens. Com R$ 220 não é possível, por exemplo, ir e voltar de Campo Grande a Corumbá, que ficam a 419 km de distância.
A rotina de trabalho dos policiais ainda inclui serviços como escolta de autoridades e condução de presos. Na área administrativa, os deslocamentos incluem fiscalização em bancos e empresas de produtos controlados.
De acordo com a Polícia Federal, a cota foi uma mudança adotada “para racionalização do uso de combustível”, descartando que o racionamento seja por falta de recursos.
Neste ano, corte no Orçamento da União atingiu o projeto para construção da nova delegacia da Polícia Federal em Ponta Porã. Na fronteira com Pedro Juan Caballero (Paraguai), a região é marcada pela atuação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que teria mais de 100 “soldados”, e corredor do tráfico de armas e drogas.