Pichados, quebrados ou alvo de furtos, monumentos serão restaurados na Capital
Ao todo, 5 obras que fazem parte do cotidiano dos campo-grandenses passarão por intervenções

Monumentos urbanos, vandalizados, ou que sofreram desgastes naturais, e que fazem parte da história de Campo Grande serão restaurados até o final do ano. Ao todo 5 locais que fazem parte do cotidiano da Capital passarão por intervenções.
De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo, responsável pelas obras, o projeto de recuperação e restauração será realizado por etapas.
O primeiro a receber a intervenção será o monumento maçônico “O Aprendiz”, localizado na rotatória da Coca-Cola, entre as avenidas Gury Marques e Interlagos. Em setembro do ano passado, vândalos jogaram tinta vermelha na representação do homem que usa ferramenta para entalhar a pedra em busca de sabedoria.

O primeiro monumento será restaurado por seu autor original e todo o trabalho deve durar cerca de vinte dias. “Este monumento demorou cerca de dois meses para ser feito. Foi esculpido em 2004 e instalado em 2005. A figura representa ‘o Aprendiz se lapidando’ com o conhecimento recebido, eliminando a pedra bruta”, explica artista Anor Mendes.
Segundo o calendário da secretaria de turismo, os próximos monumentos que serão restaurados são: “Obelisco”, do artista Newton Cavalcante erguido em 1933, no cruzamento da Afonso Pena com a José Antônio.“O Beijo”, do artista plástico Pedro Guilherme, que retrata dois peixes carás se beijando na rotatória do Lago do Amor.

Outro na sequência é “Carro de Boi”, da artista plástica Neide Ono, construído em 1996, sobre a chegada das primeiras famílias de imigrantes a Campo Grande, com a de José Antônio Pereira. O monumento fica em frente ao Horto Florestal e já perdeu várias peças em bronze.
Também na lista está o “Ninhal”, também da artista Neide Ono, nos altos da avenida Afonso Pena, que deveria abrigar nove pássaros de ferro e hoje só tem 2.
“Esse é um importante passo para conseguirmos promover o turismo e valorizar o patrimônio da nossa Capital. Campo Grande ficará ainda mais bonita e, dessa forma, atrairemos ainda mais visitantes”, justifica o secretário municipal de Cultura e Turismo, Max Freitas.
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