Placas bilíngues são instaladas na Capital para adaptação ao Corredor Bioceânico

A Prefeitura de Campo Grande está instalando placas bilíngues em Campo Grande, em razão do Corredor Bioceânico, como será oficialmente chamado. As mudanças com orientações em português e espanhol ou inglês começaram no dia 14 de fevereiro deste ano.

A informação foi repassada pela prefeita Adriane Lopes, no Seminário Internacional da Rota Bioceânica, realizado no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, na semana passada.

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Conforme informações da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), as placas foram instaladas em pontos estratégicos, com grande fluxo de turistas e visitantes, nos seguintes endereços: Avenida Afonso Pena esquina com a Rua Visconde de Taunay; Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 14 de Julho; Avenida Afonso Pena esquina com a Rua 13 de Junho; Avenida Afonso Pena, no último retorno antes da rotatória da Avenida do Poeta; e Avenida Afonso Pena, após o Bioparque Pantanal, sentido Aeroporto Internacional de Campo Grande.

A única placa trilíngue, com informações em português, inglês e espanhol, está localizada em frente ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.

Ainda de acordo com a Agetran, a iniciativa atende a três necessidades principais. Turismo e mobilidade, tendo em vista que Campo Grande recebe visitantes estrangeiros, especialmente de países vizinhos como Paraguai e Bolívia.

É levado em consideração a comunidade estrangeira, já que a explicação é que a Capital conta com uma significativa população estrangeira, incluindo bolivianos, paraguaios e haitianos.

Também entra para a lista, os eventos e integração internacional. Campo Grande sedia eventos de grande porte com participantes internacionais.

A expectativa é de que mais placas bilíngues sejam implantadas em áreas estratégicas de Campo Grande.

Bioceânica - O Corredor Bioceânico será para consolidar o trajeto rodoviário de 3.250 km, que conectará os oceanos Atlântico e Pacífico, atravessando Brasil, Argentina, Chile e Paraguai.

O projeto tem potencial para se tornar um dos principais eixos logísticos da América do Sul, reduzindo custos e tempo de transporte de mercadorias entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

O trajeto passará por oito territórios em quatro países: Mato Grosso do Sul (Brasil), Boquerón, Presidente Hayes e Alto Paraguay (Paraguai), Jujuy e Salta (Argentina) e Tarapacá e Antofagasta (Chile), conectando-se aos portos chilenos de Iquique, Antofagasta, Mejillones e Terminais Tocopilla.

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