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Capital

PM envolvido em confusão durante feira nega que estivesse armado

Viviane Oliveira | 30/08/2012 17:46
Sargento Walmir afirma que não estava armado e não trabalha na feira. (Foto: reprodução)
Sargento Walmir afirma que não estava armado e não trabalha na feira. (Foto: reprodução)

O sargento da Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito) Walmir Bittencourt da Cruz, de 50 anos, que se envolveu em uma confusão com dois homens no dia 17 de agosto em uma feira na rua Vanderlei Pavão no Jardim Aeroporto, em Campo Grande, afirma que não estava armado.

De acordo a versão dele, o que aparece nas imagens divulgadas pelos envolvidos na briga não é uma arma e sim um grampeador especial, que serve para embalar os brinquedos que a esposa vende na feira.

Sobre o vídeo, afirma, as imagens que foram divulgadas favorecem os feirantes. “Fui agredido por três pessoas. Não estava de licença médica como está sendo divulgado, pelo contrário estou de licença por causa dos hematomas em decorrência da confusão”, disse, acrescentando que foi machucado no ombro e barriga.

Quando questionado se estava trabalhando na feira, ele rebate dizendo que naquele dia foi para ajudar a esposa. “O vídeo foi uma armação para me prejudicar. A minha é uma pistola ponto 40 e naquele dia não estava armado”, afirma.

A confusão, que começou por causa do espaço usado na montagem das barracas foi filmada e a gravação levada para a Polícia Civil. De acordo com o delegado da 7ª delegacia que investiga o caso, Natael Costa, a Polícia vai apurar a conduta dele, como por exemplo, a ameaça e injuria.

O vídeo será encaminhado para a perícia para identificar a dinâmica da confusão e atestar a originalidade das imagens. “A parte da disciplina quem vai apurar é a Corregedoria da Polícia Militar”, explica.

O delegado afirma que semana que vem vai começar a ouvir os envolvidos na briga.

Já o comandante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Carlos Alberto David dos Santos disse que será analisado pela corregedoria se o policial estava exercendo outra função remunerada.

Confusão - A confusão começou por causa do espaço usado na montagem das barracas. De acordo com um dos envolvidos na briga, o fotógrafo Valdemir Batista de Amorim, de 45 anos, na semana anterior o policial já havia brigado com irmão dele, Altamir Batista Amorim, 47 anos, por causa do ponto.

Ele diz que, temendo coisa pior, Valdemir pediu para que o filho fizesse as imagens. A cama elástica montada pelos irmãos fica ao lado da barraca em que a esposa do policial vende brinquedos.

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