Polícia apura se estupro de filha precedeu assassinato da mãe em residencial
Érica foi encontrada morta na cama, com os braços amarrados para trás e com parte da roupa abaixada

A diarista Érica Aguilar Pereira, 38 anos, asfixiada pelo suspeito identificado até agora como Biscoito pode ter sido assassinada por questionar se o namorado havia abusado da filha dela de 15 anos. A adolescente, a principal testemunha do fato, ainda não foi ouvida.
Érica foi encontrada morta na cama, com os braços amarrados para trás e com parte da roupa abaixada. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (11), no apartamento onde a vítima vivia com os filhos, no Residencial Reinaldo Busaneli, no Ramez Tebet, na região do Jardim Campo Nobre.
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Segundo Sueili Araújo de Lima, uma das delegadas da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos. Um deles é se a vítima também foi estuprada antes de morrer. Após asfixiar Érica provavelmente utilizando um lençol, o suspeito ainda tentou esganar a adolescente que dormia em outro quarto com o irmão. O homem está foragido e a polícia faz buscas para encontrá-lo. O suspeito já tem passagem por estupro.
“Uma das hipóteses para o crime é que a vítima teria questionado o namorado sobre um suposto abuso sexual contra a sua filha”, disse a delegada. Situação que teria desencadeado a briga entre o casal. A adolescente afirmou que deixou a mãe com o namorado e foi dormir. Até então estava tudo bem. Em razão da agressão sofrida, a garota ficou com marcas roxas no pescoço e passou por exame no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).