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Capital

Polícia desvenda roubo de corrente de R$ 80 mil que teve morte de policial

Graziela Rezende | 19/02/2014 08:31

A Polícia Civil apresentará, às 10h desta quarta-feira (19), os autores do roubo de uma corrente avaliada em R$ 80 mil. Segundo o delegado João Eduardo Davanço, da Deco (Delegacia Especializada em Combate ao Crime Organizado), as investigações apontaram a participação de mais pessoas, além dos sete já indiciados por esconderem a jóia, participarem da execução do investigador Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos, e ainda ferir o policial Osmar Ferreira, 39.

A corrente pertenceria a um empresário, que não teve o nome revelado. Assim que ele registrou a ocorrência na Polícia, a Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos) iniciou as investigações. Em uma das diligências, após forjar um encontro com um travesti que estaria escondendo o objeto, dois policiais foram ao local, no bairro Campo Nobre, em Campo Grande.

O policial Osmar entrou na casa, porém, depois de reconhecido por um dos autores, ele foi ferido. Pouco antes dele desmaiar, Dirceu saiu para socorrê-lo e foi alvejado pelos bandidos. O resultado pericial apontou que a vítima morreu com três tiros, sendo que um deles atingiu o abdômen e outros dois foram disparados à queima-roupa, na cabeça.

“Este crime foi cometido para assegurar a impunidade de um anterior, que foi o roubo da jóia avaliada em R$ 80 mil. O travesti Alexsandro Gonçalves Rocha, 19 anos, no último momento, não quis entregar a corrente e então contou com a ajuda do irmão, Alexandre Gonçalves Rocha, 21 anos, para imobilizar e asfixiar Osmar”, disse em coletiva o delegado João Reis Belo.

Eles contaram com a ajuda de um adolescente de 15 anos, Giovani de Oliveira Andrade, 18 anos, os irmãos Cleber e Renato Ferreira Alves, de 21 e 36 anos respectivamente, além de Lúcia Helena Barbosa, 50 anos, mãe do travesti Alexia e de Alexandre e que escondeu a corrente no seu guarda-roupa.

Cada qual com a sua participação, os envolvidos respondem pelo homicídio, lesão corporal dolosa, receptação dolosa, porte ilegal de arma, resistência e possivelmente a corrupção de menores. A pena pode ser superior a 20 anos.

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