Polícia Federal faz operação para fiscalizar serviços de segurança privada

Campo Grande é alvo de uma operação nacional desencadeada, nesta sexta-feira (30) pela Polícia Federal, para fiscalizar serviços de segurança irregular. O serviço clandestino de segurança privada, segundo a PF, movimenta em torno de R$ 60 bilhões por ano.
Conforme a polícia, a contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física e o patrimônio de quem utiliza o serviço. Todas as empresas de segurança, para funcionar, devem ser checadas pela Polícia Federal.
Equipamentos utilizados na segurança irregular podem, também, ter vindo de atividades ilícitas como armas e munições de origem irregular ou contrabandeadas.
Segundo a PF, no Brasil existem mais de 2.500 empresas de segurança privada legalizadas. Contudo, estima-se que o número de companhias clandestinas que atuam no setor seja quase o dobro desse número, o que causa a chamada concorrência predatória.
Outro fato constatado pelos investigadores foi o alto número de policiais ou agentes da segurança pública envolvidos com a segurança privada irregular. A prática da atividade clandestina de segurança privada configura crime, cuja pena é de prisão de três meses a dois anos, também para o tomador de serviço que insista na contratação irregular.
Cerca de 500 policiais federais fiscalizarão, durante todo o dia, em todos os estados, as empresas que exercem atividade de segurança privada sem autorização.