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Capital

Polícia identifica moto usada em atentados contra carros no Centro

Nyelder Rodrigues e Edivaldo Bitencourt | 13/03/2013 21:49

A polícia de Campo Grande já identificou a motocicleta usada pelos dois homens que atearam fogo em quatro carros nesta noite, na região central.

Os homens usavam uma moto Hornet 600 cc. O Campo Grande News apurou que eles fugiram pela avenida Calógeras, sentido região sul.

No crime, eles cortaram a mangueira dos veículos, e atearam fogo na parte de baixo do carro. A perícia nos carros ainda não foi encerrada.

Reação da Segurança Pública – Conforme o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, a polícia reagiu de imediato, e várias diligências e investigações estão sendo feitas. Todas as rotas de saídas de Campo Grande, tanto rodovias federais como estaduais, estão sendo intensamente fiscalizadas.

Além disso, Jacini afirmou que não sabe se há ou não relação com facções criminosas, e diz que não descarta nenhuma hipótese quanto aos atentados.

“É um crime contra a sociedade. A comunidade tem que ajudar a polícia e passar as informações que sabe. É obrigação de todos ajudar, porque esse crime foi contra os cidadãos e amanhã pode acontecer de novo”, comentou o secretário, acrescentando que o caso será solucionado, assim como foi o de Três Lagoas.

Alvos dos atentados – Um dos proprietários de veículos que foram alvos dos atentados é o advogado João Nilton de Oliveira, de 71 anos. Por sorte, o atentado contra o veículo dele, um EcoSport, falhou.

Ele estava entrando normalmente no veículo, quando alguns policiais apareceram no momento e pediram para ele não entrar no carro. Ele não entendeu e estanhou a situação, até que a polícia esclareceu que vários veículos foram alvos de atentados no Centro.

Os policiais explicaram a ele que os autores do atentado cortaram a mangueira do combustível do veículo, e jogaram um isqueiro para atear fogo no veículo. O carro só não ficou em chamas pois o Corpo de Bombeiros agiu rápido e apagou o fogo. “Graças a Deus não atingiu nada. Foi no mínimo inusitado, algo feito por algum drogado”, opinou.

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