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Capital

Polícia prende homem com duas bananas de dinamite na BR-163

Viviane Oliveira | 19/10/2011 13:14

Ele disse que pegou os explosivos na casa de uma mulher no jardim Anache. Ela foi presa logo em seguida

Erick disse que pegou as dinamites na casa de Marileth. Ela foi presa no bairro Nova Lima. (Foto: João Garrigó)
Erick disse que pegou as dinamites na casa de Marileth. Ela foi presa no bairro Nova Lima. (Foto: João Garrigó)

Foram presas duas pessoas na noite de ontem (18), com dinamite e drogas. Uma prisão ocorreu na BR-163 e a outra no jardim Anache, em Campo Grande. A Polícia investiga a participação da dupla em uma tentativa de furto no fim de semana no caixa eletrônico do HSBC da avenida Bandeirantes. Conforme a Polícia, esse tipo de explosivo é utilizado pelos criminosos em ataques a instituições bancárias.

Erick Borges Junior, 29 anos, foi preso por volta das 22 horas conduzindo um veículo C4 Palace, de cor preta, com placas de Cuiabá (MT). Logo em seguida a Polícia chegou até a residência da cadeirante Marileth Silvério da Silva, 35 anos, no jardim Anache.

De acordo com a Polícia, Erick estava conduzindo o veículo na avenida Mascarenhas de Morais, quando foi abordado. Ele não obedeceu a ordem de parada e iniciou uma fuga em alta velocidade.

Durante a perseguição os policiais perceberam que Erick arremessou na rodovia uma sacola com duas bananas de explosivos da marca Ibegel. A polícia atirou no carro de Erick para ele parar o veículo. Ele foi preso pela Polícia Militar na BR-163 no quilômetro 518 próximo ao município de Jaraguari.

Para a Polícia, Erick disse que pegou a dinamite na casa de Marileth e levaria para uma cidade do interior do Estado. Ele ganharia pelo serviço a quantia de R$ 200. A Polícia foi até a casa da mulher indicada por ele.

Lá foram encontrados seis tabletes de maconha, vários celulares, e também apetrechos que eram usadas para pesar a droga. Marileth nega que tenha fornecido a dinamite. Ela afirma apenas que fez um acordo por telefone com Erick para guardar a maconha em sua residência. Ela também ganharia R$ 200 para armazenar o produto.

De acordo com o delegado do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) Márcio Obara, há uma contradição no depoimento dos dois. "A prioridade é saber a origem, o destino e a finalidade da dinamite", explica o delegado.

Segundo ele, esse tipo de material é utilizado pelos criminosos principalmente em ataques a instituições bancárias e instalações policiais.

Erick tem passagem pela Polícia por um homicídio na cidade de Cacoal (RO). Já a mulher não tem passagens. Conforme o delegado, ela tem uma ocorrência em que aparece como vítima. Há 12 anos Marileth levou um tiro na perna e ficou paraplégica.

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