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Capital

Polícia procura testemunhas do caso que envolve ex-primeira dama

Paulo Yafusso | 04/05/2016 20:09
Advogado Jail Azambuja, que defende ex-primeira dama Andréia Olarte, nega que tenha ocorrido briga citada por colunista (Foto: Arquivo)
Advogado Jail Azambuja, que defende ex-primeira dama Andréia Olarte, nega que tenha ocorrido briga citada por colunista (Foto: Arquivo)

O inquérito que apura suposto caso de pedofilia envolvendo a ex-primeira dama de Campo Grande, Andréia Olarte e a colunista Bya Arraes continua parado na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente), simplesmente porque a polícia não consegue localizar os principais personagens desse caso, a colunista e o pastor Mauro Alessandro.

O delegado Mário Donizete Ferraz de Queiroz recebeu o procedimento do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) há três semanas, disse que os policiais não conseguem localizar os dois para entregar a intimação para que compareçam à delegacia para prestar depoimento. “Eles são imprescindíveis para o inquérito, a conversa em que ela (Bya Arreas) fala que disputou com a Andréia uma menina de 13 anos é com o pastor”, afirmou o delegado.

Segundo Mário Donizete, o depoimento de Bya Arraes e do pastor Mauro é importante até para se definir pelo prosseguimento ou não da investigação. “Eles falam na disputa de uma menina de 13 anos, mas ela nem está identificada”, diz ele. A conversa entre a colunista e o religioso é por telefone, e foi captada em interceptação telefônica autorizada pela justiça na Operação Adna, cujo principal alvo era o ex-prefeito Gilmar Olarte. A DEPCA solicitou e a justiça autorizou, o compartilhamento das interceptações telefônicas da Operação Adna, realizada em 2014.

São pouco mais de 42 minutos de conversa telefônica, em que ambos falam sobre a situação política envolvendo Gilmar Olarte e em determinado momento, ao se referir sobre as “diferenças” entre ela, Bya Arraes, e a ex-primeira dama da capital, a colunista lembra o pastor Mauro da briga que teve na igreja de Gilmar Olarte, localizado na Avenida Calógeras.

Bya Arraes relata que a briga que teria chegado a vias de fato, foi presenciado pelo ex-prefeito e vários missionários que estavam na igreja. O Campo Grande News tentou contato com Bya Arraes, o pastor Mauro e a ex-primeira Andréia Olarte, mas nenhum deles foi localizado.

O advogado Jail Azambuja, que defende o casal Olarte, afirma que esse episódio relatado por Bya Arraes. “Isso nunca existiu, é conversa fiada. E assim que essa investigação for arquivada, vamos entrar com representação contra o Mauro e a Bya por denunciação caluniosa”, afirmou Azambuja. O advogado afirmou que a informação que tem é de que Bya Arraes está no Distrito Federal, em tratamento de saúde. Mas no facebook de Bya Arraes há uma postagem recente com fotos, dela dizendo estar no Proncor.

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