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Capital

Pontos de correspondentes bancários amenizam transtornos durante greve

Paula Vitorino | 06/10/2011 17:09

Atendimentos cresceram 15% no período de greve dos bancários em Campo Grande

Correspondentes bancários registram aumento no fluxo de clientes por causa da greve nos bancos. (Foto: João Garrigó)
Correspondentes bancários registram aumento no fluxo de clientes por causa da greve nos bancos. (Foto: João Garrigó)

A greve dos bancários completa 10 dias e, com isso, aumenta a procura dos clientes pelos serviços alternativos oferecidos pelos bancos. Nas lotéricas as filas são freqüentes e os atendimentos dos correspondentes bancários já registram aumento de 15% desde o início da greve.

O balanço é da maior empresa responsável por correspondentes bancários em Campo Grande, com 510 pontos de atendimento do Banco do Brasil.

Os postos de atendimento estão distribuídos em diversos estabelecimentos, como supermercados, farmácias, conveniências e órgãos públicos.

“Essa é mais uma opção para a população fugir de filas e dos transtornos da greve. Cada vez mais os bancos estão apostando em alternativas como essa”, diz o gerente de correspondente bancário, André Luiz Silva.

Os clientes podem efetuar o pagamento de qualquer conta nos pontos de atendimento. A parceria com alguns bancos também possibilita que o cliente faça saques da sua conta nos correspondentes. No início do próximo ano o Banco do Brasil deve disponibilizar também este serviço.

A lista dos principais pontos de correspondentes do BB podem ser conferidos no site http://www.bb.com.br, no banner “Encontre o BB mais perto de você”.

Greve - A greve dos bancários já é a maior dos últimos 20 anos, e em Campo Grande e região fechou 86 das 146 agências nesta quarta-feira (5). Em todo Mato Grosso do Sul são 157 e no país 8.556 fechadas.

Segundo o sindicato, a paralisação segue sem avanços nas negociações e previsão de término.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%, o que representa aumento real de 5% mais a inflação do período, além de mais contratações, fim das metas, combate ao assédio moral, segurança, isonomia de direitos e inclusão bancária sem precarização.

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