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Capital

População do Estado troca, aos poucos, o computador pelo celular

Em dois anos, o número de pessoas adeptas ao telefone móvel aumentou 6% ,enquanto que o de fixo 2% e as casas com microcomputador apenas 0,24%

Christiane Reis, Adriano Fernandes e Willian Leite | 22/12/2016 19:34
Lucimara Bueno e o pequeno Pedro aposentaram os computadores de casa em troca dos celulares. (Foto: Marcos Ermínio)
Lucimara Bueno e o pequeno Pedro aposentaram os computadores de casa em troca dos celulares. (Foto: Marcos Ermínio)

A cada dia mais modernos e com mais recursos, os aparelhos celulares são os preferidos de muita gente. A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada nesta quinta-feira (22), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), comprova exatamente isso. Em Mato Grosso do Sul, o número de pessoas adeptas ao aparelho de telefone móvel aumentou 6,27% de 2013 para 2015, enquanto que o número de casas com telefone convencional aumentou 2,05% e o de residências com microcomputador apenas 0,24%.

Ainda segundo a PNAD, o número de domicílios com microcomputador conectado à internet teve aumento de 4,43% no período. Mas apesar do crescimento em todos os casos, o celular foi o que teve o maior salto.

Em 2013 eram 813 mil pessoas com aparelho celular, já em 2015 esse número aumentou para 864 mil. No caso do telefone convencional eram 243 mil residências em 2013 e 248 mil em 2015, já as casas com microcomputador somavam 414 mil em 2013 e em 2015 eram 415 mil, ao passo que domicílios com microcomputador ligado à internet eram 338 mil em 2013 e 353 mil em 2015.

Na residência da dona de casa Lucimara Bueno, de 30 anos, além do convencional computador modelo desktop a família também possui um notebook. Mas diante da comodidade dos smartphones, ela conta que já não usa os computadores, há cerca de um mês.

A comodidade dos celular se tornou indispensável para o professor Marcos Alexandre. (Foto: Marcos Ermínio)
A comodidade dos celular se tornou indispensável para o professor Marcos Alexandre. (Foto: Marcos Ermínio)

O celular e o tablet são os queridinhos, até mesmo para o seu filho, o pequeno Pedro, de 4 anos. “Só usamos o celular. É mais fácil e cômodo, porque com a internet no celular a gente pode fazer de tudo e em qualquer lugar, sem precisar ficar preso em casa. E eu uso para tudo, desde as redes sociais, jogos e até os aplicativos dos bancos”, comenta.

O celular também se tornou indispensável para o professor Marcos Alexandre Brandão, de 32 anos. Para ele que esta sempre viajando a comodidade do celular é sempre útil e se tornou até sinônimo de economia.

“Uso para pagar conta, fazer transferências bancárias, rede sociais, Uber. E ao invés de ficar pagando um telefone fixo só para ligações, por exemplo, hoje em dia eu envio a mensagem pelo WhatsApp que é bem mais fácil e praticamente de graça”, comemora.

Pesquisa – Em 2015, todas as regiões passaram a navegar na rede mais pelo celular. A Região Norte apresenta o maior percentual de domicílios que usam o telefone celular para acesso à internet (96,7%), seguida do Centro-Oeste (95,6%), do Nordeste (93,9%), do Sudeste (91,5%) e do Sul (88,2%). “Em 2015, verificamos pela primeira vez uma redução em termos absolutos no número de domicílios que acessaram a internet por meio de microcomputador”, disse a pesquisadora do IBGE Helena Oliveira Monteiro.

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