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Capital

População prefere jogar sujeira no chão a usar lixeiras na 14 de Julho

Ao andar pela via é fácil encontrar papéis e até mesmo casquinha de sorvete fora do local correto

Gabriel Neris e Aletheya Alves | 03/01/2020 15:52
População prefere jogar sujeira no chão a usar lixeiras na 14 de Julho
Carteira de cigarro e casquinha de sorvete foram deixados sobre vaso de planta (Foto: Aletheya Alves)

Recém-inaugurada, a nova 14 de Julho já apresenta sinais de que a população não faz a parte dela em relação à conservação. Mesmo com lixeiras espalhadas pela rua, basta andar rapidamente pela via para perceber a sujeira.

A reportagem do Campo Grande News percorreu todo trecho reformulado. Não há sinais de vandalismo, mas encontrar lixo do lado de fora do destino correto se tornou comum. Quanto mais próximo ao cruzamento da Avenida Afonso Pena, onde há maior circulação de pessoas, também é maior o volume de lixo espalhado.

Os ralos instalados para a água escoar já estão entupidos, principalmente por bitucas de cigarros. Os vasos de plantas deixados na 14 também foram tomados pela sujeira. Até mesmo casquinha de sorvete e papéis de balas foi colocada sobre vaso de plantas.

População prefere jogar sujeira no chão a usar lixeiras na 14 de Julho
Papéis de balas se perdem em meio as plantas da nova 14 de Julho (Foto: Aletheya Alves)

A situação é relatada como rotina por quem convive diariamente com este cenário. A recepcionista Sumayra Ferreira Alves, de 28 anos, reclama que “o pessoal joga o lixo mesmo aqui, não dá para entender o que acontece porque tem lixeira e tudo. Mesmo assim a gente vê lixo espalhado pela rua”, diz ela.

A gerente de loja Jéssica Ramos, de 37 anos, diz que o tema já virou assunto recorrente entre as funcionarias do local de trabalho. “Nós sempre comentamos aqui sobre isso. Esse espaço das árvores virou uma verdadeira lixeira. A gente até brincou que deveriam colocar placa de lixo na árvore porque aí não iam querer jogar mais nela”, reclama.

“De manhã fica lixo espalhado, hoje tinha papel de absorvente na frente da loja. Fumante também tem esse problema porque ficam jogando bituca ali”, completa Jéssica.

A dona de casa Rosana Munis, de 60 anos, diz que a culpa é da própria população. “A culpa de tudo isso é do cidadão que não respeita. Tem lixo ali, eu vi, mas mesmo assim eles não usam. As pessoas precisam pensar”, diz.

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