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Capital

Por falta de prova, júri absolve investigados por matar jovem no lugar do marido

Eles foram condenados somente pelos crimes de organização criminosa e uso de arma de fogo

Clayton Neves | 27/04/2022 16:09
Kaio, de branco, e Flávio, de cinza, são julgados hoje em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)
Kaio, de branco, e Flávio, de cinza, são julgados hoje em Campo Grande. (Foto: Henrique Kawaminami)

Por falta de provas, a Justiça absolveu Flávio Vinicius Ferreira, de 32 anos, e Kaio Humberto Gomes dos Santos, de 28, dupla que respondia pelo homicídio de Sônia Estela Flores dos Santos, ferida a tiros no lugar do marido em abril de 2020. Após horas de julgamento, eles foram condenados somente pelos crimes de organização criminosa e uso de arma de fogo.

Pelos crimes, a dupla recebeu condenação de seis anos e seis meses de prisão, além de 50 dias-multa.O cumprimento será em regime semi-aberto.

Julgamento - Flávio Vinicius e Kaio Humberto encararam o júri, nesta quarta-feira (27), pela morte de Sônia Estela Flores, ferida a tiros no lugar do marido. Flávio é apontado como mandante e estava preso na época que ordenou a execução de Mateus, conforme a denúncia do Ministério Público. Ele é conhecido como uma das lideranças do PCC, facção que estava reprovando atitudes de Mateus, por esse motivo, decidiu matá-lo.

Já Kaio, conforme a denúncia do Ministério Público, é apontado como o executor do crime. Ele quem ocupava a garupa da motocicleta, conduzida por Crevan Silva dos Santos, o “Neguinho”, e disparou contra Mateus, atingindo Sônia por engano.

Quem são os acusados - São seis os homens apontados por participação. Ano passado, três foram julgados. Alisson dos Santos Ferreira, vulgo “Fusca”, Sidnei Jesus Rerostuk, o “Capetinha” e Crevan Silva dos Santos, o “Neguinho”, foram declarados inocentes da participação no atentado. Ainda assim, o Conselho de Sentença considerou os dois últimos integrantes da facção paulista e votaram na condenação por organização criminosa.

Crevan foi sentenciado a seis anos de reclusão no regime semiaberto e 45 dias-multa. Já Sidnei foi condenado a seis anos e seis meses de reclusão, além de 52 dias-multa. Alisson teve a ficha limpa e recebeu a liberdade. O último réu, Glyquison Mendes dos Santos, o “Kiko”, está foragido desde a época do crime.

O que cada um fez - Para a polícia, Flávio Vinicius, o “Destro PCC”, de dentro do sistema prisional de Mato Grosso do Sul deu a ordem para matar Mateus. Sidnei e Alisson monitoraram o alvo e repassaram todas as informações para as lideranças da facção criminosa.

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