Prefeita defende Guarda Civil após confusão em evento de Natal no Centro
Adriane Lopes (PP) afirma que a atuação da corporação foi fundamental para garantir a segurança das famílias
Durante agenda oficial nesta terça-feira (2), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), se pronunciou sobre a confusão ocorrida durante a inauguração do "Natal dos Sonhos", evento natalino realizado no último sábado (29), na Rua 14 de Julho. A manifestação de um grupo de mães, que se apresentou como "mães atípicas", acabou gerando tumulto e sendo interrompida pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), que estava no local para reforçar a segurança do evento.
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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, defendeu a atuação da Guarda Civil Metropolitana durante confusão no evento "Natal dos Sonhos", realizado na Rua 14 de Julho. O incidente envolveu manifestantes que se identificaram como "mães atípicas", grupo que protestava por melhores condições de atendimento para crianças com deficiência. Segundo a prefeita, o evento reuniu mais de 10 mil pessoas e a GCM agiu para garantir a segurança dos presentes. Duas pessoas foram detidas, incluindo uma que portava canivete. A vereadora Luíza Ribeiro denunciou agressões contra manifestantes, enquanto a prefeitura afirma que possíveis excessos serão investigados.
Em sua fala, a prefeita destacou que o evento atraiu mais de 10 mil pessoas e que a principal função da Guarda Civil era garantir a segurança, especialmente das famílias e das crianças presentes. "O espetáculo é muito importante e, quando a Guarda vai para um evento como aquele, ela vai para proteger as pessoas", afirmou Adriane Lopes, defendendo a atuação da corporação.
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Ela também criticou o comportamento de um grupo de 12 a 15 pessoas que, segundo ela, "se organizaram para atrapalhar o evento" e relatou que esse tipo de situação tem sido recorrente em outras ocasiões durante o ano. "É algo combinado, armado, que aconteceu durante todo este ano", disse a prefeita.
Adriane Lopes ainda ressaltou a importância da Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande, classificando-a como a terceira melhor do país. Ela também destacou os avanços na estrutura da corporação desde o início de sua gestão. "Quando eu assumi a gestão da Prefeitura, todos os guardas estavam com falta de armamento, uniformes e viaturas. Hoje, eles são continuamente capacitados e as equipes estão a postos para continuar esse trabalho", afirmou.
Sobre o incidente, a prefeita reconheceu que, caso tenha ocorrido algum excesso por parte dos guardas, o secretário de Segurança Pública já está tomando as providências cabíveis. Contudo, ela defendeu a atuação da Guarda Civil como essencial para a proteção das famílias e das crianças no evento. "Se houve algum excesso, alguma situação, o secretário já está tomando as providências cabíveis, mas eu defendo a Guarda", disse Lopes.
Durante o pronunciamento, Adriane Lopes também respondeu à pergunta sobre o envolvimento de um dos manifestantes com passagens pela polícia. "As pessoas detidas tinham ficha de 50 passagens pela polícia", disse a prefeita, reforçando que uma das pessoas detidas era um professor, o que, para ela, é ainda mais grave.
"Um professor que vai para um evento infantil e movimenta criminosos para estar em um evento pacífico. Se a Guarda não tivesse feito o papel dela, acredito que a sociedade estaria reclamando muito mais", completou.
A prefeita criticou ainda a postura do grupo que realizou a manifestação, afirmando que a defesa das crianças e das famílias é o papel da Guarda Civil e que a corporação foi pega de surpresa por um "ataque de bandidos" durante o evento.
"Em caso de excesso, você aciona a GCM e vai averiguar qualquer situação. Já está sendo feito o levantamento dos vídeos para que tudo seja devidamente apurado, porque ninguém estava preparado para um ataque de bandidos em um evento de crianças. Mas aconteceu", termina Adriane.
Manifestação - O protesto ocorreu durante a inauguração do evento "Natal dos Sonhos", com um grupo de mães de crianças com deficiência ou transtornos do neurodesenvolvimento, como o TEA (Transtorno do Espectro Autista) e a síndrome de Down, cobrando melhores condições de atendimento especializado e insumos para as crianças.
A Guarda Civil foi acionada para garantir a ordem no local e, após orientações para que o grupo se afastasse, duas pessoas foram encaminhadas à delegacia por desacato. Uma delas estava armada com um canivete.
A vereadora Luíza Ribeiro (PT) também se posicionou nas redes sociais, relatando que a agressão aos manifestantes foi grave, destacando o caso de uma das integrantes da Comissão das Mães Atípicas que teria sido agredida enquanto gravava a cena de violência contra o grupo.
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