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Capital

Prefeito aguarda folha de pagamento para quitar salário de terceirizados

Justiça suspendeu decisão que mandava romper convênios e demitir 4,3 mil

Mayara Bueno | 09/01/2017 11:39
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)
Prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). (Foto: Fernando Antunes/Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), diz que aguarda a folha de pagamento, por parte da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária e Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar) da Capital, para quitar a remuneração dos 4,3 mil terceirizados.

Na sexta-feira (6), a Justiça ordenou a suspensão da decisão que demitiu em massa e rompeu os convênios mantidos pelo Poder Público com as entidades. Agora, a Prefeitura ainda precisa pagar os salários dos trabalhadores.

De acordo com Marquinhos, o Município aguarda a folha de pessoal da Omep e da Seleta para ordenar o pagamento. Quanto custará a quitação dos salários, no entanto, a prefeitura ainda não sabe. Depois de receber a folha, o Município fará o depósito na conta exclusiva dos convênios.

Anteriormente, a prefeitura havia dito que os salários devem estar disponíveis na conta dos terceirizados até quinta-feira (12).

Os 4,3 mil contratados estavam sob impasse desde o fim de 2016, quando a Justiça determinou a suspensão de todos os contratos das entidades com o Município, depois de suspeitas de funcionários fantasmas e outras ilegalidades.

Assim que assumiu a gestão municipal, semana passada, o prefeito tenta uma solução com MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). Marquinhos prometeu um plano de demissão e substituição por concursado de forma gradativa. O documento deve ser entregue em 12 de janeiro e submetido à Justiça.

Independente da volta ao trabalho, os funcionários serão desligados e os convênios rompidos de vez, pois, além da investigação sobre fantasmas, os contratos são irregulares, já que os cargos públicos ocupados por terceirizados devem ser, necessariamente, preenchidos por aprovados em concursos públicos.

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