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Capital

Prefeito assina nesta sexta em Brasília contrato de US$ 56 milhões com o BID

Processo de licitação pode ter início na próxima semana

Osvaldo Junior | 11/05/2017 18:50
Centro de Campo Grande; fiação será subterrânea (Foto: Arquivo)
Centro de Campo Grande; fiação será subterrânea (Foto: Arquivo)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), assina nesta sexta-feira (12) contrato de financiamento de US$ 56 milhões (cerca de R$ 175 milhões) com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para realização das obras do programa Reviva Centro. O documento será assinado na sede do BID, em Brasília, durante solenidade, marcada para as 10h (horário de MS).

Entre as autoridades presentes, estarão, além do prefeito, o representante do Banco no Brasil, Hugo Timoran, o especialista em Desenvolvimento Urbano do BID, Jason Hobbs, e o senador Pedro Chaves (PSC/MS).

Com a assinatura do contrato, a prefeitura já pode iniciar processo de licitação. De acordo com Pedro Chaves, o município tem prazo de um mês para isso. “E essa licitação pode ser até internacional. E se a prefeitura quiser, já pode começá-la na semana que vem”, detalhou. O senador informou, ainda, que o prazo de carência para início do pagamento é de cinco anos – ou seja, apenas em 2022 que o município passará a pagar o BID.

“Com as obras, o centro de Campo Grande vai se tornar um lugar de passeio”, acredita Pedro Chaves. Na solenidade de amanhã, ele assina o contrato como testemunha. A atuação política do senador contribuiu para desarquivar (ainda na gestão de Alcides Bernal) e destravar o projeto, que teve início há nove anos.

Chaves conta que recebeu pedido da coordenadora da Central de Programas e Projetos Especiais da Prefeitura, Catiana Sabadin, para ajudar a agilizar a efetivação do empréstimo. Ele conta que procurou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na época presidente da CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), para tratar do assunto e poder encaminhar o projeto para o Senado. Masi recentemente, Chaves têm conversado com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Deu tudo certo e amanhã, estaremos assinando o contrato”, disse. O senador assina o documento como testemunha.

Na avaliação de Chaves, as obras darão configuração moderna à Capital e contribuirá para recuperação do comércio e de setores de serviço, em especial, os ligados ao turismo.

Obras – O programa prevê a revitalização do Centro de Campo Grande, a partir do embutimento da fiação, ampliação das calçadas, criações de áreas de lazer e reordenamento do trânsito no entorno da Rua 14 de Julho.

O embutimento da fiação – passa a ser subterrânea – será o marco inicial das obras. A primeira etapa contemplará o trecho da Rua 14 de Julho entre a Rua 7 de setembro e a Avenida Mato Grosso.

Entre os principais pontos do projeto, está prevista a redução no tráfego de veículos para duas faixas e a retirada da circulação de ônibus pela rua, além do retorno do relógio histórico para a esquina da 14 com a Afonso Pena. A medida possibilitará ampliar as calçadas de 3 para 4,2 metros, com recuos para embarque e desembarque de passageiros e cargas.

Serão implantadas também áreas de descanso com bancos, árvores e painéis que garantirão o conforto de pedestres contra as altas temperaturas.

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