ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, QUINTA  28    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Prefeito pode abrir nova licitação para explorar corredores de ônibus

Aline dos Santos e Ítalo Milhomem | 04/07/2011 10:40
Sinalização de corredores já foi pintada em avenidas de Campo Grande.
Sinalização de corredores já foi pintada em avenidas de Campo Grande.

O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), afirmou hoje que pode abrir uma nova concessão no transporte coletivo para exploração dos corredores de ônibus. “Se eles [Assetur] não derem conta, tenho fortemente na minha cabeça que posso abrir um novo processo de concessão. Para que quem vier dê conta de fazer isso”, salienta.

Na semana passada, o prefeito foi ao Ministério das Cidades, em Brasília, para pleitear R$ 280 milhões em projetos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana. Do total solicitado, R$ 160 milhões são para implantação de 68 km de corredor para o transporte coletivo.

Os projetos selecionados serão anunciados em agosto, mas o Ministério das Cidades já exigiu mudanças no transporte coletivo de Campo Grande, com custo orçado em R$ 40 milhões.

Conforme o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade, o assunto foi discutido na última quinta-feira pela Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano), que reúne as cinco empresas que exploram o serviço na Capital.

A Assetur propôs aumento no prazo de concessão, que termina em 2014, ou reajuste na tarifa, que custa R$ 2,70. Contudo, conforme Rudel, existe impedimento jurídico para renovar o contrato.

E a possibilidade de novo reajuste neste ano foi descartada por Nelsinho Trad. Pelos corredores de ônibus, devem circular linhas como Aero Rancho/Centro, Nova Bahia/Centro e Guaicuru/Shopping.

Para atender o Ministério das Cidades, a frota deverá ser ampliada em 30%, além de mais 20 ônibus articulados e todos os veículos com câmera. Segundo o diretor da Agetran, cada ônibus articulado custa R$ 800 mil. Já um veículo de tamanho padrão custa de R$ 250 a R$ 300 mil.

Também foi exigido acessibilidade em 100% da frota, que hoje chega a 75% dos veículos. Os ônibus deverão ser dotados de GPS e as empresas deverão disponibilizar informações aos usuários, inclusive, por meio do celular.

Londrina – Também foi exigido que as garagens das empresas de ônibus tenham certificação ambiental e tratamento de esgoto. Rudel Trindade foi a Londrina, no Paraná, nesta segunda-feira para verificar como funciona o corredores de ônibus na cidade.

Na próxima quinta-feira, o diretor-presidente da Agetran vai ao Distrito Federal para mostrar às adequações aos projetos. Neste prazo, já deve haver definição se a Assetur fará ou não as mudanças.

Dos 280 milhões pleiteados pela prefeitura de Campo Grande no PAC, R$ 20 milhões serão destinados à construção de cinco terminais; R$ 7,5 milhões para reforma de sete unidades; R$ 160 milhões para construção de 68,4 quilômetros de corredores de transporte coletivo.

Além de R$ 9,7 milhões para implantar 56 quilômetros de ciclovias; R$ 4,5 milhões para modernização do sistema de controle eletrônico; R$ 67,3 milhões para intervenções viárias e R$ 9,5 milhões para estações de pré-embarque.

Nos siga no Google Notícias