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Capital

Prefeito reúne vereadores e técnicos para discutir plano contra enchentes

Até 2020 deve ser instalada "sala de situação", para monitorar e gerar dados sobre os efeitos da chuva em determinados pontos.

Ângela Kempfer e Leonardo Rocha | 29/03/2019 10:37
Marquinhos Trad comandou a primeira reunião que anunciou as primeiras medidas a serem adotadas. (Foto: Leonardo Rocha)
Marquinhos Trad comandou a primeira reunião que anunciou as primeiras medidas a serem adotadas. (Foto: Leonardo Rocha)

A prefeitura de Campo Grande fez na manhã desta sexta-feira (29) a primeira reunião para elaborar plano de ação contra enchentes. O município anunciou que abrirá licitação para definir empresa que vai elaborar o mapeamento da drenagem na cidade e informou que também pretende criar até o fim de 2020 uma "sala de situação", para monitorar e gerar dados sobre os efeitos da chuva em determinados pontos. 

O assunto entrou oficialmente em discussão hoje durante o encontro entre o prefeito Marquinhos Trad, com 15 vereadores, além de técnicos da prefeitura e de especialistas da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco). A ideia é ter a participação de todos na elaboração do Plano Municipal Contra Enchentes, com projetos e metas em curto, médio e longo prazos. A prefeitura de Campo Grande ainda busca recursos junto ao governo federal para viabilizar as ações.

O passo inicial, segundo o secretário de Obras, Rudi Fiorese, é contratar empresa para cadastrar todos os pontos com estrutura de drenagem em Campo Grande, detalhadamente. Depois, essas informações servirão para cruzamento com outros dados colhidos na rotina da "sala de situação", a ser instalada no próximo ano.

O monitoramento em dias de chuva apontará por exemplo, duração dos temporais, locais com maior índice pluviométrico, mas não ficará só nos impactos pela cidade. A proposta é trabalhar como um sistema de alerta, assim como previsto em barragens, para avisar quando e onde vai chover aos moradores, Defesa Civil e Agetran, evitando prejuízos materiais e mortes.

Uma das deficiências hoje é falta de dados específicos para projetos de prevenção. "Até temos dados, mas falta qualidade de informações", diz Rudi Fiorese.

Municiado das estatísticas, a próxima fase será apresentar as obras, o que só deve ficar para 2021. "Outros projetos já foram elaborados por gestores anteriores. Em 2008, a chuva de 83 milimitros provocou muitos prejuízos na cidade. Este ano, foram 110mm e o impacto foi menor. Isso mostra que já evoluímos", avalia Fábio Martins, professor da UCDB e técnico na Secretaria de Governo do Municípios.

Imagem da última chuva, na Rachid Neder, em 26 de fevereiro.
Imagem da última chuva, na Rachid Neder, em 26 de fevereiro.
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