ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
OUTUBRO, SEGUNDA  07    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Prefeito veta tabela salarial para agentes de saúde pública

Michel Faustino | 26/06/2015 17:50
No dia da votação, agentes de saúde lotaram Câmara para garantir aprovação de projeto. (Foto:Marcelo Calazans)
No dia da votação, agentes de saúde lotaram Câmara para garantir aprovação de projeto. (Foto:Marcelo Calazans)

O prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), vetou a criação de uma tabela salarial para agentes de saúde pública, que atuam no município. O texto foi publicado nesta sexta-feira (26) no Diogrande (Diário Oficial do município).

O plano de cargos e carreira dos agentes comunitários foi aprovado na Câmara Municipal no dia 21 de maio. Com a aprovação do projeto, a categoria poderia ter os salários dos profissionais mais antigos elevados em até 31,5%.
Os mais antigos teriam direito de receber até R$ 1.334 por mês. A mudança deverá contemplar cerca de 2 mil agentes e teria impacto de R$ 20 mil na folha de pagamento do município.

Na ocasião, também foi aprovada emenda que garantia ajuste salarial dos agentes de saúde, além dos comunitários e de endemias. O que é contestado pelo Executivo.

Conforme a justificativa, a alteração introduzida por emenda parlamentar, estendendo o benefício também a categoria dos Agentes de Saúde Pública, resultou em inconstitucionalidade formal do referido dispositivo, inviabilizando sua execução.

Estudos realizados e que viabilizam o encaminhamento do Projeto de Lei previa o impacto financeiro inicial no valor de R$ 30 mil por mês na folha de pagamento.

Com a modificação realizada por emenda e sem qualquer estudos técnicos, o impacto financeiro mensal foi elevado para o patamar de R$ 170.000,00 (cento e setenta mil reais), inviabilizando financeiramente a execução do projeto de lei, bem como as contas públicas.

Justifica-se que a mudança causaria um aumento de despesas de 550%, bem como não há previsão em receita, ressaltando a inconstitucionalidade do projeto.

Nos siga no Google Notícias